Bolsa 24/08354-0 - Crustacea, Reprodução - BV FAPESP
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Desvendando a morfologia e a ultraestrutura de espermatóforos do copépode Notodiaptomus spinuliferus (Dussart & Matsumura-Tundisi, 1986)

Processo: 24/08354-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Zoologia Aplicada
Pesquisador responsável:Gilmar Perbiche Neves
Beneficiário:Paulo Henrique Cardilli Hor
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/21625-3 - Estudo aprofundado de espermatóforos e dos aspectos reprodutivos do copépode Notodiaptomus spinuliferus (Dussart & Matsumura-Tundisi, 1986) com técnicas variadas de imagens e de biologia molecular, BE.EP.IC
Assunto(s):Crustacea   Reprodução   Copepoda
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crustacea | Espermatoforo | Reprodução | Copepoda

Resumo

Ao longo do curso evolutivo foram desenvolvidas diversas estratégias reprodutivas, com uma delas os espermatóforos. Essa estrutura está presente em muitos grupos, em sua grande maioria de invertebrados, permitindo que a fêmea armazene espermatozóides para fecundação após a corte e cópula, podendo carregar mais de um espermatóforo, de indivíduos diferentes. Essa estratégia está presente também nos copépodes, sendo comum encontrar fêmeas portando espermatóforos durante coletas de plâncton, especialmente calanoida da família Diaptomidae. Enquanto os estudos dessa estrutura são mais comuns para copépodes de água salobra, eles são escassos para seus representantes de água doce. O alvo dessa pesquisa são os espermatóforos da espécie Notodiaptomus spinuliferus, comumente encontrada em águas no estado de São Paulo, buscando compreender sua morfologia funcional, anatomia e ultraestrutura. Inicialmente, serão feitas coletas de plâncton em 6 grandes e pequenos reservatórios de água doce dentro do estado, utilizando rede de plâncton cônica de 68 µm e etanol 70% para fixar as amostras no local. Em cada amostragem, serão filtrados 700 litros de água. Em laboratório, os indivíduos serão triados e identificados utilizando estereoscópio e microscópios ópticos comuns, com auxílio de bibliografia especializada. Com isso, serão retirados os espermatóforos acoplados nas fêmeas da espécie alvo para serem processados posteriormente em microscopia óptica normal e também eletrônica de transmissão. Além dos espermatóforos separados, também serão processados indivíduso inteiros contendo a estrutura. No estudo histológico tradicional, será feita fixação e preparação para o emblocamento em parafina, seguido de processamento em micrótomo para obter os cortes para o estudo. Os cortes serão utilizados na preparação de lâminas histológicas, coradas com hematoxilina-eosina e azul de metileno. Os resultados serão fotografadas com equipamento especializado. A etapa de pesquisa morfológica funcional e ultraestrutural será realizada com uso de microscopia eletrônica de transmissão, seguindo práticas estabelecidas no Centro de Microscopia Eletrônica do IBB - UNESP. Serão investigados espermatóforos separados e também acoplados no corpo das fêmeas, visando compreender o mecanismo de fixação. As imagens obtidas nas microscopias serão processadas de forma a integrá-las, através de edição de imagem, sobrepondo-as, mas também com ilustrações esquemáticas. Serão utilizados artigos publicados sobre espermatóforos de copépodes marinhos e literatura especializada para auxiliar na identificação das estruturas. Ao fim dessa etapa, será possível compreender as morfologias interna e externa da estrutura, bem como sua anatomia funcional, com essa lacuna do conhecimento sendo preenchida. Dessa forma, haverá uma melhor compreensão do ciclo de vida destes animais, especialmente de seu caráter reprodutivo. Com a pesquisa finalizada, os resultados serão apresentados em eventos científicos especializados. O artigo elaborado será submetido para publicações em jornais da área.

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