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Como as convergências epistemológicas e empíricas da educação ambiental e da educomunicação podem qualificar as políticas públicas de educação climática no Brasil?

Processo: 24/05228-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Ismar de Oliveira Soares
Beneficiário:Rachel Aline Hidalgo Munhoz
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/08836-2 - Como a educomunicação pode ampliar e qualificar as práticas de educação climática na Educação Básica no Brasil?, AP.PP
Assunto(s):Educação ambiental   Educomunicação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Educação Ambiental | Educação climática | educomunicação | Educomunicação

Resumo

O enfrentamento da emergência climática passa pelo esforço de estabelecer um diálogo de saberes entre diferentes disciplinas, epistemologias e práticas (DRYZEK, 2005; LEFF, 2006; HAJER, 1995), o que demanda enfrentar o desafio da tensão entre redução e complexidade (MORIN, 2005). Se o abandono do mundo comum gera uma desconfiança geral em relação aos fatos, é preciso não só difundir informações confiáveis, mas principalmente reconstruir o senso de coletividade (LATOUR, 2020; BUCCI, 2023). Pois é justamente nesta interface entre comunicação e educação, entendidas como processos culturais (BARBERO, 2008) com potencial emancipatório (FREIRE 1985), e bebendo nas práticas da comunicação popular e da educação popular na América Latina, que o campo da educomunicação vem se consolidando no Brasil nos últimos 25 anos (SOARES, 2011, 2012, 2014) e pode ser compreendido como uma epistemologia do Sul (ROSA, 2020). Ainda há poucos estudos, porém, sobre a interface entre as políticas públicas de educomunicação e educação ambiental (BRIANEZI e GATTÁS, 2022) e sobre o potencial da educomunicação para ampliar e qualificar a participação social (TOTH, MERTENS E MAKIUCHI, 2012). Esta pesquisa contribui, portanto, para expandir o conhecimento científico acerca da relação entre educomunicação, educação ambiental e gestão pública e para testar, avaliar, sistematizar e difundir tecnologias sociais inovadoras de educação climática a partir de práticas educomunicativas na etapa do Ensino Fundamental, que façam frente aos desafios impostos tanto pelas questões socioambientais complexas quanto pelo aumento da desinformação e ajudam a promover a mobilização das comunidades escolares na defesa dos seus territórios.

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