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Administrar a distância em um Império continental: a questão cartográfica e a governabilidade da província do Rio Grande do Sul no Segundo Reinado (1850-1880)

Processo: 23/17965-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Iris Kantor
Beneficiário:Amanda Chiamenti Both
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/07560-9 - Tradições coloniais, demandas provinciais: A Construção Espacial da Província do Rio Grande do Sul no Segundo Reinado., BE.EP.PD
Assunto(s):Cartografia histórica   História do Brasil Império
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Administração provincial | Cartografia Histórica | Eleuthério de Camargo | presidentes de província | História do Brasil Império

Resumo

A pesquisa proposta tem por objetivo identificar e analisar os mecanismos de relação entre a administração provincial e imperial e a produção das representações cartográficas das províncias, a partir da Carta Topográfica da Província do Rio Grande do Sul, de Eleuthério de Camargo, publicada em 1868. Essa foi a principal iniciativa cartográfica do governo provincial no Segundo Reinado e sua elaboração estendeu-se de 1851 a 1868, abarcando, portanto, um período marcado por relevantes transformações, como a demarcação da fronteira com o Uruguai, a Lei de Terras e a Guerra do Paraguai. Diante disso, buscamos compreender como a institucionalização na produção cartográfica sobre as províncias estava ligada à estrutura da administração como um todo, sobretudo à presidência da província, refletindo a própria constituição do Estado e sua relação com a sociedade. Para tanto, esse estudo se desenvolverá em três frentes principais: 1) mapear a atuação de diferentes instituições provinciais e imperiais no recolhimento de informações utilizadas na produção cartográfica, identificando alinhamentos e disputas; 2) identificar marcadores de poder social e econômico da província presentes no mapa; 3) averiguar os usos do mapa por parte das administrações provincial e imperial. Assim, ao estudar o processo cartográfico e seu resultado será possível reconstituir níveis de interação social e institucional que davam significado ao mapa.

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