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As propriedades da Enciclopédia na Morfologia Distribuída: o lugar da semântica em uma teoria sintática

Processo: 23/13132-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Ana Paula Scher
Beneficiário:Marcela Nunes Costa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/18828-0 - Restrições de localidade na interpretação de diminutivos e aumentativos do português brasileiro: consequências para a Enciclopédia, BE.EP.DR
Assunto(s):Enciclopédias   Morfologia distribuída   Teorias linguísticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aumentativos | Diminutivos | enciclopédia | Lista 3 | Morfologia Distribuída | Teoria Linguística

Resumo

A Morfologia Distribuída (Halle; Marantz, 1993) é um modelo sintático para a formação de palavras e constituintes maiores que abandona a noção de Léxico como um componente gerativo e adota uma reformulação da Arquitetura da Gramática de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981). O modelo teórico propõe a distribuição das propriedades morfológicas, fonológicas e semânticas constantes do Léxico no modelo de Princípios e Parâmetros em três listas não-gerativas, as quais armazenam, respectivamente, os primitivos teóricos - raízes e traços morfossintáticos -, as regras de correspondência entre o output sintático e as representações fonológicas, e os conteúdos não linguísticos. Dessas três Listas, a terceira, também conhecida como Enciclopédia, é a que ainda recebe menos tratamento e sistematização pela literatura até o momento, de modo que suas propriedades e seu acesso por outros componentes na Arquitetura da Gramática são fonte de discussão. Os objetivos do presente projeto de doutorado são: (i) determinar as propriedades da Enciclopédia em Morfologia Distribuída e (ii) discutir a conexão entre a estrutura sintática dos objetos linguísticos e sua interpretação, considerando-se a própria configuração estrutural, bem como relações de localidade presentes nessas estruturas (Marantz, 2001, 2013; Arad, 2003, 2005). O fenômeno empírico abordado será a formação de diminutivos e aumentativos do Português Brasileiro por meio dos sufixos relevantes disponíveis nessa língua. Com base nas propriedades de composicionalidade semântica desses sufixos e nas relações sintáticas de localidade estrutural que afetam a interpretação, espera-se evidenciar a organização da Enciclopédia e a derivação do significado de formas complexas no modelo da Morfologia Distribuída.

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