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Papel dos inflamassomas no perfil fenotípico, funcional e metabólico de astrócitos frente à infecção por Toxoplasma gondii

Processo: 24/07335-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Karina Ramalho Bortoluci
Beneficiário:Victoria Weise Leite de Lucena
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Astrócitos   Inflamassomos   Reatividade   Sistema nervoso central   Toxoplasma gondii
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrócitos | inflamassomas | Reatividade | Snc | Toxoplasma gondii | Imunologia

Resumo

A resposta imune inata é baseada na percepção de diferentes tipos de padrões moleculares por receptores de reconhecimento de padrões, dentre eles os inflamassomas. Os inflamassomas são complexos citosólicos multiproteícos que, quando ativados, levam à produção da forma ativa da caspase-1, protease cuja atuação resulta na liberação das interleucinas (IL-)1² e IL-18 e na piroptose. Os inflamassomas estão presentes principalmente em células imunes, mas já foram descritos em outros tipos celulares, como os astrócitos. Os astrócitos são as células mais abundantes no sistema nervoso central (SNC) e executam uma grande variedade de funções, como auxiliar no funcionamento dos circuitos neurais, na regulação do fluxo sanguíneo e controlar o metabolismo energético dos neurônios. Desse modo, alterações na atividade dos astrócitos estão relacionadas ao surgimento e progressão de diversas doenças, tanto em condições estéreis, quanto infecciosas. A percepção de insultos ao SNC por astrócitos pode levar a alterações na sua expressão gênica, metabólicas e funcionais, culminando no surgimento de astrócitos reativos. A depender do contexto em que está inserido, um astrócito reativo pode apresentar funções neurotóxicas ou neuroprotetoras, resultando em alterações no microambiente e na interação com outros tipos celulares. Já se sabe que os inflamassomas dessas células possuem um papel importante no curso de condições neurológicas e infecciosas, mas faltam dados acerca do impacto da ativação dessas proteínas no metabolismo e no perfil de reatividade dos astrócitos. Desse modo, o presente trabalho visa identificar se os inflamassomas possuem um papel na modulação do perfil reativo e do perfil metabólico de um astrócito, avaliando parâmetros como a liberação de citocinas, liberação de lactato, morte celular e interação com a micróglia, frente a agonistas clássicos dos inflamassomas e também frente à infecção por Toxoplasma gondii, parasita capaz de invadir o SNC e causar infecções crônicas.

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