Suscetibilidade leucêmica mediada por ligantes funcionais de células natural killer

• Processo: 24/13669-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Acordo de Cooperação: CNPq
• Pesquisador responsável: Lorena Lôbo de Figueiredo Pontes
• Beneficiário: Leticia Olops Marani
• Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 24/02164-5 - Suscetibilidade leucêmica mediada por ligantes funcionais de células natural killer, AP.R
• Assunto(s): Células matadoras naturais Terapia baseada em transplante de células e tecidos Hematologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: células natural killer | célula-tronco hematopoética | Ligante NK | terapia celular | Hematologia

Resumo

Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), a taxa de cura permanece baixa mesmo em pacientes com características genéticas ditas favoráveis e terapias que incluem raramente drogas alvo e transplante de medula óssea. O monitoramento da resposta à terapia por meio da pesquisa de Doença Residual Mensurável auxilia na predição de desfechos, embora a conduta clínica ainda não esteja bem estabelecida para a persistência da doença. Nesse contexto, a imunovigilância antitumoral pode contribuir para a eliminação de células leucêmicas residuais. Estudos deste grupo de pesquisa demonstram interferência no reconhecimento tumoral e menor citotoxicidade em modelos de neoplasias mieloides mediadas pelo desbalanço de receptores de células Natural Killer (NK), favorecendo a leucemogênese. Entretanto, o papel da interação entre ligantes expressos na célula-tronco leucêmica e receptores NK na resistência antitumoral não é plenamente compreendido. Acreditamos que a modulação de ligantes de ativação e inibição NK nas células leucêmicas possa reverter a tolerância imune. Assim, almejamos esclarecer o papel dos ligantes NK na persistência da leucemia, caracterizando-os imunofenotípica e funcionalmente em modelos murinos e células primárias de LMA de diferentes subtipos genéticos e desfechos clínicos. Ademais, a reversão do fenótipo de resistência será avaliada por meio de ensaios de inibição/superexpressão de ligantes NK em células progenitoras leucêmicas.