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A memória do perpetrador e a Comissão Nacional da Verdade (2012-2014): tensões, dilemas e tabus

Processo: 24/02536-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 20 de dezembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Marcos Francisco Napolitano de Eugenio
Beneficiário:Daniele de Paula
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/18703-2 - A memória do perpetrador e a comissão nacional da verdade (2012-2014): tensões, dilemas e tabus, BE.EP.MS
Assunto(s):Ditadura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cnv | Ditadura Militar | Guerra de memórias | Memória dos perpetradores | Ditadura militar (Brasil República)

Resumo

Este projeto de pesquisa se insere na temática dos estudos sobre os perpetradores e visa compreender a memória desses personagens sobre a ditadura militar brasileira através da análise dos depoimentos de Cláudio Guerra, Carlos Alberto Brilhante Ustra e Paulo Malhães, à Comissão Nacional da Verdade (2012-2014). De modo geral, acreditamos que o projeto contribuirá não só para a compreensão da memória dos perpetradores, como também para o entendimento das atuais disputas de narrativa em torno do regime militar. Destaca-se que a intenção da pesquisa não é dar relevância para tais declarações, mas sim analisá-las a fim de compreendermos a dinâmica complexa de construção das memórias e os seus efeitos nas lutas do presente e do passado. O projeto trabalhará com as seguintes hipóteses: 1- A CNV acuou os perpetradores que, por sua vez, se mobilizaram para reafirmar uma memória positiva da ditadura e/ou defender suas atuações pessoais no período, reacendendo os conflitos em torno do regime militar; 2- A narrativa dos perpetradores está ancorada em uma memória construída a partir dos anos 1980, pela extrema direita militar. Por fim, ressaltamos que há poucos estudos sobre essa temática, pois os trabalhos acadêmicos têm se concentrado na memória das vítimas. Sendo assim, a pesquisa poderá contribuir para um campo de estudos ainda pouco explorado pela historiografia e que possui relevância política e social, visto que as disputas pela memória da ditadura estão em pauta na atualidade.

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