Avaliação dos efeitos da bioconcentração de nanoatrazina na cadeia trófica aquática em fitoplâncton, zooplâncton e peixe

• Processo: 23/05104-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Biologia Geral
• Pesquisador responsável: Vera Lucia Scherholz Salgado de Castro
• Beneficiário: Ana Paula Andrade Braga
• Instituição Sede: Embrapa Meio-Ambiente. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). Jaguariúna , SP, Brasil
• Assunto(s): Danio rerio Nanotoxicologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Danio rerio | daphnia magna | Nanopartículas de atrazina | nanotoxicologia | Raphidocelis subcapitata | transferência trófica | Nanotoxicologia

Resumo

A atrazina é um herbicida ainda muito utilizado no Brasil e que pode permanecer em coleções aquáticas. O desenvolvimento de nanopesticidas pode ajudar a mitigar as desvantagens associadas às formulações convencionais de pesticidas. Nesse sentido, o nanoencapsulamento da atrazina pode ser uma estratégia adequada para combater os efeitos adversos na agricultura em comparação à sua formulação comercial. Contudo, o seu rápido desenvolvimento suscita preocupações sobre os possíveis riscos à saúde ambiental, como o seu potencial de transferência nas cadeias alimentares. Para melhor compreender essa questão, será estudada uma cadeia alimentar de água doce, compreendendo três níveis tróficos. Os organismos representativos de cada um deles (alga, microcrustáceo e peixe) serão avaliados quanto aos efeitos da bioconcentração e biomagnificação da nanoatrazina encapsulada com o polímero policaprolactona (nATZ-PCL). Para tanto, algas da espécie Raphidocelis subcapitata serão expostas à diferentes concentrações da nATZ-PCL e utilizadas como produtores primários. Neonatas de Daphnia magna (consumidor primário) serão alimentadas com as algas pré-expostas e posteriormente servirão de alimento para peixes da espécie Danio rerio (consumidor secundário). Espera-se que com os resultados desta pesquisa, possa ser expandida a compreensão sobre os efeitos ecotóxicos da nATZ-PCL ao longo da cadeia alimentar aquática e desenvolvido um protocolo para este tipo de avaliação. Com isso, pretende-se contribuir para o desenvolvimento de nanopesticidas mais seguros, que apresentem redução dos impactos negativos ao ambiente e à saúde pública.