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Correspondência e literatura: Ana Cristina Cesar, Katherine Mansfield e a escrita epistolar feminina.

Processo: 24/05639-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Marcos Antonio Siscar
Beneficiário:Talissa Rodrigues Ancona Lopez
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Carta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ana Cristina Cesar | Carta | escrita epistolar | Katherine Mansfield | Teoria e História Literária

Resumo

A história da carta é, muitas vezes, lida lado a lado à história da escrita feminina. Desde o século XVII, quando são publicadas pela primeira vez grandes correspondências de mulheres europeias da nobreza, estabelece-se uma história particularmente feminina da correspondência, apoiada na perspectiva principal de que às mulheres, a escrita da carta seria "natural", dado que a carta era vista, à época, como um "gênero menor". Ana Cristina Cesar e Katherine Mansfield são autoras que escreveram, cada uma à sua maneira, cartas e literatura. Em cada uma dessas autoras, o elo que liga a correspondência ao texto literário parece se dar de forma distinta, ainda que o desejo pela carta pareça ser igualmente potente, vivo e presente. Esta pesquisa propõe, a partir de uma retomada historiográfica do percurso da carta na história da escrita feminina, acompanhar como a escrita epistolar dessas autoras se relaciona com suas obras literárias. A presente pesquisa aposta na noção de "tradição da epistolografia feminina" para investigar como Ana Cristina Cesar e Katherine Mansfield inserem-se contextualmente nessa corrente complexa. A partir dessa retomada, o objetivo principal é investigar como se constrói a literatura dessas autoras paralelamente às suas produções epistolares. Para isso, retoma-se o conceito de endereçamento - em oposição à noção de "gênero menor" da escrita epistolar - como uma possível chave para interpretar os cruzamentos e as aproximações entre carta, literatura e mulher.

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