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Mercado Editorial e Questão Indígena no Brasil: Edições, Projeto de Nação e Identidade Nacional (1930-1967)

Processo: 24/06538-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Tania Regina de Luca
Beneficiário:Fabiana Marchetti
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Mercado editorial
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasilianas | História do livro no Brasil | mercado editorial | Questão Indígena | História do Livro e da Edição

Resumo

O projeto de pesquisa se propõe ao mapeamento, inventário e análise da produção e circulação de livros dedicados à questão indígena no Brasil, entre 1930-1967, com o objetivo de discutir como o mercado editorial interagiu junto a instituições de ensino e pesquisa, redes intelectuais e políticas da sociedade civil e órgãos de Estado para promover o tema no debate público em torno de projetos de desenvolvimento e da construção da identidade nacional. Com base nos métodos da História do Livro e da Edição, partiremos do acúmulo de pesquisas de referência na área que definem a constituição das coleções brasilianas enquanto realidades editoriais que expressam um momento de impulso para o nacionalismo brasileiro nos anos 1930, propondo-se a promover um patrimônio de obras fundamentais, seus autores e demais integrantes, como referências de salvaguarda da memória, de instrumentos de formação e de contribuições intelectuais dedicadas a pensar o futuro do país. Deste vínculo entre edição, mercado e política, orientamos nosso olhar, buscando enxergar como a produção intelectual sobre a questão indígena aparece em tais projetos e em outros que surgem ao longo das três décadas seguintes, inspirados, de um lado, por seu sucesso comercial e pelo prestígio que alcançaram por se construírem enquanto plataformas modernizantes do pensamento brasileiro; de outro, pela necessidade do mercado em acompanhar processos e rupturas políticas importantes de nossa história republicana - a constituição do Estado Novo (1937-1945); a construção da República Liberal (1945-1964); e os primeiros anos de organização da Ditadura Militar (1964-1967). O debate intelectual e a ação política de diversos grupos sociais, especialmente, das elites atuantes nos respectivos períodos, estiveram dedicados a produzir discursos, argumentos, inventários, imagens e estudos sobre presença das sociedades indígenas no interior da sociedade brasileira para projetarem um ideal de nação, ou ideias de nação, correspondentes às suas expectativas de progresso, desenvolvimento e identidade. Pretendemos reconhecer estes aspectos na produção e circulação livreira para avançarmos em mais um ângulo de discussão crítica sobre o tema na historiografia.

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