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Desenvolvimento de ferramenta computacional integrada para otimização global de projeto e trajetória, e análise de segurança de voo de veículos suborbitais e lançadores de satélite.

Processo: 24/14084-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Aeroespacial - Dinâmica de Vôo
Pesquisador responsável:Élcio Jeronimo de Oliveira
Beneficiário:Marco Antonio Hidalgo Cunha
CNAE: Transporte espacial
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
Vinculado ao auxílio:23/15770-8 - Desenvolvimento de ferramenta computacional integrada para otimização global de projeto e trajetória, e análise de segurança de voo de veículos suborbitais e lançadores de satélite., AP.PIPE
Assunto(s):Satélites
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Foguete Suborbital | Lançador de Satélites | Otimização de Trajetórias | Otimização Multidisciplinar de Projeto | Satélites | Segurança de Vôo | Otimização de Trajetórias e Projetos de Veículos Espaciais

Resumo

O avanço na miniaturização da tecnologia tem impulsionado significativamente a demanda por nano satélites, criando um novo mercado próspero para veículos lançadores mais compactos e econômicos. Este cenário, detalhadamente explorado no livro "European Access to Space: Business and Policy Perspectives on MicroLaunchers", destacando mais de 60 iniciativas globais, atraiu forte interesse da iniciativa privada, dando espaço para uma nova dinâmica de negócios na indústria espacial. Entretanto, essa nova dinâmica enfrenta desafios consideráveis, dada a natureza dual dessa tecnologia. Os veículos lançadores, originalmente destinados ao lançamento de satélites, podem ser convertidos para uso militar, uma característica que incita uma série de restrições governamentais no acesso a tal tecnologia, atingindo inclusive as ferramentas computacionais dedicadas ao projeto e operação desses lançadores. Essas restrições podem representar uma barreira significativa para as empresas em países que não possuem essas ferramentas, pois se encontram à mercê das normativas impostas pelos governos fornecedores. Tal cenário limita não apenas a expansão dos negócios, mas também o avanço tecnológico, restringindo o acesso a componentes críticos e módulos essenciais ao desenvolvimento e operação segura dos veículos lançadores. No Brasil, essa barreira está prestes a ser quebrada. Seguindo a onda global do New Space, o país está reativando seu setor espacial com políticas de subvenção econômica e fomento ao desenvolvimento de tecnologias críticas e estratégicas. Projetos para a criação de veículos lançadores de pequeno porte já receberam luz verde, simbolizando uma significativa mudança na política nacional de desenvolvimento tecnológico. A resposta a esse gargalo tecnológico vem por meio de um projeto apoiado por várias instituições e empresas nacionais, que visa oferecer ao mercado latino-americano uma ferramenta computacional confiável e livre de embargos para o projeto de veículos lançadores e análise demissão. Esta iniciativa busca não apenas atender às demandas emergentes do setor, mas também garantir operações seguras, alinhadas às normas da Agência Espacial Brasileira (AEB). A ferramenta, desenvolvida de maneira estruturada e modular, promete ser flexível o suficiente para se adaptar às diferentes demandas do mercado, auxiliando não apenas no desenvolvimento de veículos lançadores, mas também no cumprimento dos requisitos de segurança e desempenho. Com a previsão de crescimento nas atividades espaciais brasileiras, essa inovação emergirá como um recurso essencial, apoiando projetos espaciais e facilitando o cumprimento dos processos de revisão de dados de voo propostos pelas empresas lançadoras de satélites que operam no Brasil. Ao facilitar o acesso a ferramentas computacionais dedicadas, o Brasil se posiciona não apenas como um ator em ascensão no cenário espacial global, mas também como um facilitador, possibilitando que empresas nacionais e da América Latina superem as restrições atuais e alcancem seus objetivos no emergente mercado de nano satélites e micro lançadores.

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