O jogo do goleiro como ferramenta de predição do declínio de automaticidade da marcha em idosos

• Processo: 24/15841-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Maria Elisa Pimentel Piemonte
• Beneficiário: Rauisa Gonçalves de Macena
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/07699-0 - Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática - NeuroMat, AP.CEPID
• Assunto(s): Aprendizagem Equilíbrio Idosos Marcha Memória Doença de Parkinson Fisioterapia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: aprendizagem | equilíbrio | idoso | marcha | memória | Parkinson | Fisioterapia

Resumo

Em decorrência do envelhecimento, diversos sistemas do corpo passam por modificações. Dentre as alterações do sistema motor, o declínio na eficiência do controle da marcha e do equilíbrio, resultando em uma redução da independência, aumento no risco de quedas e impacto na qualidade de vida. Essas alterações se acentuam em condições de dupla-tarefa (DT), i.e., condições que demandam divisão de atenção entre a demanda motora e de outra tarefa concomitante, comuns nas situações de vida real. Dentre as alterações cognitivas, observa-se declínio na eficiência do sistema de aprendizagem e memória implícita, responsável pelo controle automático de movimentos. Embora a associação entre as alterações cognitivas e de marcha sejam conhecidas, pouco se sabe sobre a relação entre déficits na aprendizagem implícita e no controle automático da marcha. O Jogo do Goleiro (JG), jogo computadorizado construído para avaliar a aprendizagem probabilística implícita pelo CEPID NeuroMat, mostrou poder preditivo para alterações na marcha em condições complexas em idosos com doença de Parkinson. Considerando o potencial do jogo de ampla aplicação clínica, novos estudos devem avaliar seu poder preditivo para o declínio da automaticidade da marcha em idosos.