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Análise do perfil de senescência linfocitária de pacientes adultos com anemia falciforme.

Processo: 24/08708-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Vanderson Geraldo Rocha
Beneficiário:Guilherme Hirose
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças falciformes   Imunossenescência   Linfócitos T   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença Falciforme | Imunosenescência | Linfócitos T | Linfócitos T senescentes | Senescência celular prematura | Hematologia

Resumo

A senescência celular é um processo fisiológico associado ao envelhecimento que se caracteriza, principalmente, pelo bloqueio do ciclo celular, alterações metabólicas e funcionais e aquisição de um fenótipo secretor pró-inflamatório. Entretanto, estressores internos e externos à célula podem induzir a senescência celular de forma prematura. A senescência prematura de células T já foi descrita em doenças autoimunes e de inflamação crônica, como artrite reumatóide, infecção por HIV e em alguns pacientes oncológicos. Nesse cenário, a anemia falciforme (AF) se destaca enquanto doença inflamatória crônica. A AF é uma doença genética, causada por uma mutação no gene codificador da subunidade ² da hemoglobina. A hemoglobina alterada (HbS) se polimeriza dentro dos eritrócitos e induz alterações conformacionais e metabólicas que tornam as células propensas à hemólise intravascular e à adesão ao endotélio e a outras células do sangue. Esses eventos iniciam processos de vaso-oclusão, seguido por danos associados à isquemia e reperfusão que promovem a inflamação crônica, episódios de dor intensa e disfunção em diferentes órgãos. A inflamação crônica e o constante estímulo das células imunes sustentam a hipótese de que haja senescência prematura de células imunes dos pacientes com AF. Neste sentido, já foi descrita a redução do comprimento telomérico de PBMCs e uma maior porcentagem de células T CD4zCD28{ nestes pacientes quando comparado a indivíduos saudáveis. Portanto, este projeto tem como objetivo investigar a presença de linfócitos T senescentes dos pacientes com AF submetidos a diferentes regimes de tratamento, por meio de análises fenotípicas e funcionais.

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