Estudo da luminescência opticamente estimulada de olivinas naturais.

• Processo: 24/14974-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Minas - Pesquisa Mineral
• Pesquisador responsável: Neilo Marcos Trindade
• Beneficiário: Alexia Oliveira Silva
• Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 24/03006-4 - Luminescência Estimulada de Minerais Simuladores Marcianos e Lunares, AP.R
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/08588-4 - Técnica de Luminescência Opticamente Estimulada Modulada para Caracterização de Armadilhas em Olivina, BE.EP.MS
• Assunto(s): Dosimetria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dosimetria | olivinas | Osl | Luminescência Estimulada

Resumo

Agências espaciais estão interessadas em compreender as condições das superfícies marcianas e lunares, assim como os níveis de radiação nesses ambientes, para o desenvolvimento de tecnologias destinadas a missões futuras. Este projeto concentra-se na avaliação das propriedades luminescentes do grupo mineral das olivinas (Mg, Fe)2SiO4, cuja presença já foi confirmada em solos tanto marcianos quanto lunares, além de compor cerca de 1,5% do volume da crosta terrestre. A proposta central é investigar os efeitos da radiação ionizante em olivinas naturais, utilizando a técnica de luminescência opticamente estimulada (OSL). A OSL refere-se à luminescência emitida pela recombinação de cargas liberadas opticamente de armadilhas específicas dentro de um material, previamente irradiado por radiação ionizante. Adicionalmente, o projeto inclui a realização de medidas de absorção óptica (AO) no espectro UV-Vis, complementadas por técnicas de caracterização mineralógica e microestrutural, como microscopia eletrônica de varredura com espectroscopia de energia dispersiva (MEV/EDS), difração de raios X (DRX) e fluorescência de raios X (FRX). Esses resultados contribuirão para a compreensão da viabilidade das olivinas como detectores de radiação em ambientes extraterrestres, como Marte e a Lua.