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Efeitos do treinamento multimodal em circuito com intensidade moderada à alta sobre biomarcadores moleculares de aprendizado e inflamação em pessoas que tiveram acidente vascular cerebral: ensaio clínico randomizado

Processo: 24/15042-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Thiago Luiz de Russo
Beneficiário:Jean Alex Matos Ribeiro
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/02169-7 - Efeitos do treinamento multimodal em circuito com intensidade moderada à alta sobre biomarcadores moleculares de aprendizado e inflamação em pessoas que tiveram acidente vascular cerebral: ensaio clínico randomizado, AP.R
Assunto(s):Biomarcadores   Sedentarismo   Fisioterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Comportamento Sedentário | doenças cerebrovasculares | fisioterapia | treinamento multicomponente | Fisioterapia Neurofuncional

Resumo

Introdução: Pessoas que tiveram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) possuem, geralmente, baixos níveis de atividade física, mas altos de comportamentos sedentários, independente da fase pós-AVC. Estes comportamentos de movimento podem impactar no sistema cardiovascular destes indivíduos aumentando a chance de novos eventos cerebrovasculares. Estudos prévios do nosso grupo mostraram que as concentrações séricas de biomarcadores ligados à neuroproteção, como o fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) encontram-se diminuídas em pessoas que tiveram AVC. Além disso, mostramos que quanto mais inativa a pessoa que teve AVC, maior é a atividade de enzimas inflamatórias, como a metaloproteinase-9 (MMP-9). Compreender de que forma o treinamento multimodal em circuito de moderada à alta intensidade interfere em biomarcadores séricos pode trazer informações sobre os mecanismos modulatórios do exercício aeróbio em pessoas que tiveram AVC. O exercício em altas intensidades tem sido associado a regulação de vários biomarcadores os quais estariam relacionados com os benefícios cognitivos, motores e cardiovasculares do próprio exercício. O treinamento em circuito aumenta a capacidade de caminhar e oportuniza as transferências posturais, no entanto, existe a lacuna se esta estratégia permite regular mecanismos moleculares relacionados à mudança comportamental e controle de alterações cardiovasculares. Também traz perspectivas para o estudo de aplicações de fármacos como coadjuvantes ao treinamento. Objetivo: verificar os efeitos do treinamento em circuito sobre biomarcadores moleculares vinculados às vias de neuroplasticidade/aprendizagem e inflamação em pessoas que tiveram AVC. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado que seguirá as recomendações do CONSORT (projeto regular FAPESP 2023/04712-7). Indivíduos acometidos com AVC em fase crônica e que sejam capazes de caminhar de forma independente serão aleatorizados em dois grupos: grupo intervenção que receberá um protocolo de treinamento físico em circuito multimodal progressivo, com intensidade moderada à alta (FCalvo de 50-80% da FCreserva); e o grupo controle receberá sessões de treinamento de equilíbrio de intensidade leve (FCalvo <40%). Ambos os grupos receberão o protocolo de exercício físico 3x por semana ao longo de 12 semanas. As avaliações serão realizadas pré- e pós-intervenção as quais incluirá a mensuração de número de passos e tempo gasto em sedestação com um monitor de atividade, além de ser coletadas amostras de sangue da veia antecubital para medir as concentrações de BDNF, Irisina, VEGF, IGF-1, IGFBP3, TNFalfa e IL-10 pelo método de ELISA e a atividade das gelatinases como MMP-2 e -9. Caso as variáveis tenham distribuição normal e homogênea será aplicado o teste Anova Two-Way com medidas repetidas. Para a correlação entre as variáveis de comportamento sedentário e os biomarcadores será realizado um test de Pearson. Será considerado um nível de significância de 5%.

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