A ontologia fenomenológica d' O ser e o nada e um caminho para o político

• Processo: 24/07443-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Luiz Damon Santos Moutinho
• Beneficiário: Matheus de Carvalho Amadeus
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Existencialismo Fenomenologia Filosofia política Jean-Paul Sartre Ontologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: existencialismo | fenomenologia | Filosofia Política | Jean-Paul Sartre | O ser e o nada | ontologia | Fenomenologia; Filosofia Política; Existencialismo.

Resumo

O projeto que se segue tem o desígnio de pesquisar os caminhos para pensar o político oferecidos pela ontologia fenomenológica d'O ser e o nada. Na sua obra-magna, Sartre desenvolve noções ontológicas de grande importância para todo o seu sistema filosófico, que parecem incontornáveis para o pensamento político do existencialista francês. Nesse sentido, trata-se da busca de um fundamento que pauta o pensamento sartriano em sua gênese. Tendo isso em mente, o conceito central a ser analisado é, sem dúvidas, o que se entende por liberdade. Cabe, portanto, partir de uma perspectiva que se dará tendo como mote um conceito de liberdade que não somente se funda na ontologia, mas que aparece como uma exigência ontológica no sistema de Sartre e que, dessa forma, deve nortear o pensamento político do autor. Parte-se, então, da hipótese de que, ao se voltar os olhos para a ontologia desenvolvida na sua obra magna, se encontrará um rico caminho para compreender o pensamento político do francês. Enfim, este projeto buscará encontrar e elucidar a gênese do pensamento político de Jean-Paul Sartre, se designando a compreender se é possível encontrar, na ontologia desenvolvida na obra publicada em 1943, um caminho razoável para se pensar o político no existencialismo sartriano.