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Efeitos do extrato polifenólico do cará-roxo (Dioscorea alata L.) sobre crises epilépticas: o zebrafish como modelo

Processo: 24/14936-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Cláudia Vianna Maurer Morelli
Beneficiário:Ana Carolina Tunussi
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse oxidativo   Inflamação   Polifenóis   Peixe-zebra   Neurologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cará-roxo | Crises epilépticas | Estresse oxidativo | Inflamação | Polifenóis | Zebrafish | Neurologia

Resumo

As epilepsias são doenças neurológicas complexas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, com um predomínio em países de baixa a média renda. Embora sua fisiopatologia ainda não esteja completamente elucidada, evidências indicam uma interação multifacetada para a elicitação de crises epilépticas e suas consequências, como desequilíbrios de neurotransmissores, inflamação, estresse oxidativo, além de fatores genéticos, dentre outros fatores. Esta diversidade resulta em uma gama variada de sintomas e desafios no tratamento, com uma parcela significativa de pessoas com epilepsia sendo refratária à terapia convencional. A inflamação, resultante da liberação de citocinas pró-inflamatórias e da ativação de células imunes residentes do cérebro, pode levar à neurodegeneração e à hiperexcitabilidade neuronal, características-chave da epilepsia. Além disso, o estresse oxidativo, mediado pelo aumento de espécies reativas de oxigênio (ERO), pode danificar lipídios, proteínas e DNA, exacerbando os processos neuroinflamatórios, contribuindo assim, para a patogênese da epilepsia. Considerando essas complexas interações, substâncias naturais com propriedades antiinflamatórias e antioxidantes, como os polifenóis, têm despertado interesse como potenciais agentes terapêuticos na epilepsia. O cará-roxo (Dioscorea alata L.), rico em polifenóis, emerge como um candidato promissor devido ao seu potencial na redução do estresse oxidativo e inflamação, além de sua abundância em certas regiões do Brasil. Este projeto se propõe a identificar as concentrações não toxicas do extrato de cará-roxo e investigar seus efeitos sobre as crises epilépticas usando para isso o modelo PTZ-zebrafish.

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