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Evidências da participação das auxinas na promoção do crescimento radicular pelo Al3+ em Camellia sinensis, espécie acumuladora de Al3+

Processo: 24/14995-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Brenda Mistral de Oliveira Carvalho
Beneficiário:Florence Costa Gomes
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Ecofisiologia vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido idolacético | Acúmulo de alumínio | Dependência de alumínio | Efeitos benéficos do alumínio | Indução de crescimento radicular por alumínio | tolerância ao aluminio | Ecofisiologia Vegetal

Resumo

O alumínio (Al) é tóxico para a maioria das plantas, sobretudo em solos ácidos, inibindo o crescimento radicular e a absorção de água e nutrientes. Além dos danos mecânicos ao sistema radicular, o Al desregula os hormônios auxinas (Aux) e etileno, inibindo a divisão e o alongamento celular nas raízes. Por outro lado, algumas espécies toleram o Al exsudando ácidos orgânicos pela raiz, que impedem sua absorção. Outras o toleram internamente, acumulando-o sem que este cause sintomas de toxicidade. Curiosamente, o Al é considerado benéfico para o crescimento radicular de algumas espécies acumuladoras, como Camellia sinensis (Theaceae). Nesta espécie, a ausência de Al resulta na inibição do crescimento radicular e necrose, possivelmente devido ao desbalanço nas Aux. Nesse sentido, é esperado que esta espécie, em presença de Al, porém exposta à inibidores da ação ou do transporte de Aux, responda com menor crescimento radicular, em comparação a plantas expostas ao Al, mas sem inibidores. Para testar esta hipótese, serão utilizadas plantas expostas a 500 ¼M Al e não expostas ao Al, ambos sendo semanalmente expostos ao inibidor de transporte de Aux, ácido nafitalâmico (NPA) e inibidor da ação das Aux, ácido P-clorofenoxi isobutírico (PCIB). Os outros grupos de plantas não serão expostos aos inibidores, totalizando seis tratamentos: (1) 0 ¼M Al; (2) 500 ¼M Al; (3) 0 ¼M Al + NPA; (4) 500 ¼M Al + NPA; (5) 0 ¼M Al + PCIB; (6) 500 ¼M Al + PCIB. Serão medidos o crescimento radicular, altura de plantas, número de folhas e entrenós e diâmetro de caule aos 0, 7, 15, 30, 45, 75 e 90 dias, além da biomassa dos órgãos, o conteúdo relativo de água e a concentração de Al nos órgãos.

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