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Da Contribuição do Marxismo para a Geografia Crítica dos Anos 1970-1980.

Processo: 24/14411-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Anselmo Alfredo
Beneficiário:Bruno Proti Pissarra Bahia
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Marxismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Geografia Radical | marxismo | Método histórico-dialético | Geografia Marxista

Resumo

As discussões em torno do pensamento geográfico e seu objeto de estudo - processo de disputa dentro da academia vide à fragmentação curricular - nos levam a analisar os períodos e as principais correntes que influenciaram os diferentes pensamentos dentro da disciplina. Isso posto, o trabalho analisa a influência do pensamento marxista e seu movimento dentro da corrente chamada Geografia Crítica, na década de 1970-1980, discutindo se houve alguma contribuição ao pensamento geográfico, destacando o papel que tiveram alguns autores brasileiros de importante envergadura acadêmica, como Milton Santos e Ruy Moreira, além da contribuição histórica de outros autores a períodos aprioristicamente citados, como Pierre Monbeig. Foram selecionados trabalhos como livros/artigos importantes e uma tese de mestrado feita a posteriori - de Paulo Scarim - ao período citado, embasando as discussões sobre a importância da obra marxiana ao tema. Os resultados esperados se arcabouçam na retomada do debate arrefecido sobre marxismo e geografia, discutindo sobre a aplicação do método histórico-dialético ao estudo geográfico. Acredita-se, ainda, que esse estudo poderá fornecer uma nova linha de discussões que contribuam tanto para a intersecção da teoria e do método marxistas para a produção geográfica que se horizontalize numa ótica radical, tanto para apresentar uma análise de como o modo de produção capitalista promove seu desenvolvimento contraditório num período chave dentro da luta de classes na sociedade brasileira, onde os trabalhadores levantarão questões que naquele momento necessitavam ser respondidas numa perspectiva que não da Geografia quantitativa - que servia aos interesses da classe burguesa - mas sim partindo da realidade material que embasava o desenvolvimento produtivo brasileiro dado o quadro histórico em voga.

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