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Efeito da temperatura da solução do lavado uterino sobre a vascularização, processo inflamatório e estresse oxidativo em equinos

Processo: 24/15094-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Eneiva Carla Carvalho Celeghini
Beneficiário:Ana Luiza Carriel Griffo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Crioterapia   Doppler   Endometrite   Estresse oxidativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crioterapia | Doppler | endometrite | Estresse oxidativo | Patologia da Reprodução

Resumo

O maior obstáculo na reprodução equina nos dias de hoje é a infertilidade em éguas, principalmente relacionado à inflamação do endométrio. Após a cobertura, ocorre uma resposta inflamatória natural no útero da égua, que pode se tornar exacerbada, levando ao acúmulo de conteúdo intrauterino, prejudicando os índices de fertilidade. Um dos métodos de tratamento para essa afecção é o uso de lavagens uterinas, que visa remover o conteúdo, bem como possíveis debris. Atualmente este procedimento é realizado com soluções aquecidas a 42°C, de forma a estimular a musculatura e o processo inflamatório. Por outro lado, a crioterapia é um tratamento, com ativos frios, utilizada principalmente para reduzir o processo inflamatório, provocar vasoconstrição periférica, assim evitar lesões celulares secundárias e pode reduzir o infiltrado local. Desta forma, o presente estudo objetiva avaliar os efeitos da temperatura (42°C e 5°C) da solução de Ringer com lactato de sódio utilizada para lavagem do útero sobre a hemodinâmica uterina, a resposta inflamatória e estresse oxidativo endometriais. Serão utilizados 3 ciclos estrais de 15 éguas, que serão submetidas ao acompanhamento folicular e indução da ovulação (folículo ¿35mm). Após detecção da ovulação será realizada uma infusão uterina (IU) com uso de diluidor a base de leite desnatado adicionado de pentoxifilina, para simular a resposta ao sêmen, depositado na inseminação artificial (IA). Após 6 horas da IU os ciclos serão distribuídos em três tratamentos: Grupo controle negativo (GC, n= 15 ciclos) não será realizado lavado uterino; Grupo controle positivo (GA, n= 15 ciclos) receberá lavado uterino com solução aquecida (42oC) e Grupo crioterapia (GR, n= 15 ciclos) receberá lavado uterino com solução refrigerada (5oC). Todas as éguas receberão todos os tratamentos, que serão realizados de forma aleatória, alternando as sequências. Após a deposição de 1L de solução (aquecida ou refrigerada), o conteúdo será mantido por 5 minutos, e após a recuperação, será depositado mais 1L e mantida por mais 5 minutos. O conteúdo será todo removido do útero. O útero será avaliado imediatamente antes da IU (T0), 6 horas após a IU e imediatamente antes do tratamento (T6a), 6 horas após a IU e imediatamente depois do tratamento (T6d), 12 horas (T12) e 48 horas (T48) após a IU, considerando: conteúdo (cm), o escore de vascularização uterina (EV, 1-4) e o índice de resistência (RI, 0-1) da artéria uterina por ultrassonografia nos modos B, color-Doppler e espectral, respectivamente e colhidas amostras para citologia endometrial. Após 6h da IU e imediatamente antes (T6a) e depois (T6d) do tratamento serão colhidas amostras uterinas para dosagem de estresse oxidativo. As lâminas de citologia serão avaliadas por microscopia ótica para avaliar a porcentagem de polimorfonucleares. Os dados serão avaliados por ANOVA e as médias dos grupos comparadas pelo teste de Tukey, considerando diferença quando p ¿0,05.

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