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Influência do adrenoceptor beta 2 na função de células progenitoras fibroadipogênicas no contexto da regeneração muscular de camundongos idosos.

Processo: 24/14909-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Elen Haruka Miyabara
Beneficiário:Fernanda Vieira Botelho Delpupo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/06725-1 - Função das células progenitoras fibro-adipogênicas no contexto da regeneração muscular esquelética durante o envelhecimento: influência do adrenoceptor beta 2, AP.R
Assunto(s):Músculo esquelético
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Plasticidade muscular esquelética | Músculo esquelético

Resumo

O músculo esquelético é órgão em maior abundância do corpo e possui vasto potencial regenerativo, atribuído principalmente às protagonistas células tronco musculares, denominadas de células satélite. Fundamentais no crescimento, reparo e regeneração muscular, essas células são ativadas a partir de uma lesão muscular e são capazes de recuperar as fibras musculares danificadas. Além disso, outras células, como as células progenitoras fibroadipogênicas (FAPs), desempenham papel importante na regeneração muscular. Residentes no músculo esquelético, as FAPs proporcionam um nicho favorável à atuação das células satélite e influenciam a reparação da matriz extracelular durante a regeneração muscular. Sabe-se que o envelhecimento provoca uma seleção clonal de FAPs, estimulando a sua conversão fibrogênica sobre a adipogênica, o que induz maior deposição de proteínas de matriz extracelular e, consequentemente, maior fibrose durante o reparo de lesões musculares. Ademais, durante o envelhecimento, essas células agem de forma aberrante e não conseguem proliferar-se com eficiência após lesão muscular, modificando a capacidade das mesmas em oferecer suporte à proliferação das células satélite. Neste contexto, compreender os mecanismos celulares e moleculares que culminam na reduzida resposta regenerativa muscular, como o estudo de reguladores moleculares da função das FAPs durante a regeneração, decorrentes do envelhecimento, será fundamental para o desenvolvimento de estratégias mais eficientes para a melhoria da capacidade regenerativa muscular e da qualidade de vida em idosos, haja vista que a expectativa de vida destes indivíduos tem crescido expressivamente nas últimas décadas. Assim, considerando que o adrenoceptor beta 2 é um viável candidato a regulador molecular, a sua ausência no músculo em regeneração prejudica o remodelamento do tecido conjuntivo, bem como retarda a resolução do processo inflamatório e afeta a função de células satélite, nosso objetivo geral será investigar a influência do adrenoceptor beta 2 sobre a função das FAPs no contexto da regeneração muscular em camundongos idosos. Este estudo poderá servir de base para o desenvolvimento de estratégias que visem uma melhora da capacidade regenerativa em idosos.

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