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Banco de dados - biográficas e bibliografias: trajetórias, redes e análise bibliométrica

Processo: 24/18229-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Marcia Cristina Consolim
Beneficiário:Sofia de Carvalho Rezende
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/13759-7 - As ciências do homem em combate: circulação, publicação, internacionalização (1920-1945), AP.R
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Circulação internacional de cientistas e intelectuais | França e Estados Unidos | institucionalização das Ciências Sociais | Internacionalização e mobilidade docente | Período entreguerras | Políticas de circulação intelectual: Estado e Filantropia | Relações intelectuais Brasil | Sociologia das Ciências Sociais e dos Intelectuais

Resumo

Esta pesquisa pretende investigar as condições sociais e intelectuais das disputas envolvendo a definição legítima e os limites das ciências do homem - em particular sociologia, antropologia/etnologia e psicologia social - no período entreguerras. Trata-se de investigar tais transformações a partir das trajetórias dos agentes envolvidos nesses embates (professores, pesquisadores, mediadores, gestores), bem como dos espaços de produção e de difusão intelectual, nacionais e internacionais. No período entreguerras essas disputas envolvem, em primeiro lugar, conflitos entre as nações por prestígio e poder nacionais ao mesmo tempo que transferências científicas e a circulação de intelectuais e textos no espaço transnacional; em segundo lugar, envolvem embates epistêmicos, ou seja, pressupostos sobre o que são as ciências humanas e como se dão as condições de sua objetividade e legitimidade científica, em geral polarizados entre um modelo francês e outro norte-americano; em terceiro lugar, implicam um amplo debate sobre a relação entre ciência pura e ciência aplicada e, mais amplamente, sobre o papel da difusão do conhecimento científico nas transformações sociais, com amplo envolvimento das agências multilaterais. Mais especificamente, trata-se de observar esses processos a partir de três países específicos - Brasil, França e Estados Unidos - selecionados porque ocupam posição distinta no espaço transnacional. A França por representar o país dominante no domínio das ciências do homem e os Estados Unidos por ser o país em ascensão nesse domínio, cuja pretensão é subverter as hierarquias científicas e ocupar a posição dominante. Finalmente, o Brasil por ocupar posição dominada e,portanto, estar mais aberto à recepção de textos e professores estrangeiros. Essa diversidade permite isolar os condicionantes segundo a posição no espaço nacional e transnacional. A hipótese da pesquisa é que esse período se caracteriza por um movimento em direção à maior legitimidade das ciências sociais norte-americanas em detrimento das ciências do homem francesas em razão da expansão da circulação internacional de intelectuais e obras no espaço transnacional. Daí a importância do estudo das trajetórias dos produtores e dos diversos intermediários culturais - editores, gestores públicos e científicos, filantropos etc.

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