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A objetividade expandida da Teoria do Aspecto Dual: em busca de uma visão ampla do real

Processo: 24/14818-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Marcos Antonio Alves
Beneficiário:Marcelo Fernando Gonçalo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Dualismo   Filosofia da mente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dualismo | Fisicalismos | Nagel | Relação mente-corpo | teoria de duplo aspecto | Filosofia da Mente

Resumo

A Filosofia da Mente surge como um campo que investiga questões como as referentes ao problema da relação mente-corpo, à natureza dos processos mentais e suas relações com a ação, à possibilidade de uma abordagem explicativa objetiva e quantitativa de tais processos. Thomas Nagel desenvolve uma abordagem, conhecida como Teoria do Aspecto Dual, ou Dualismo de Propriedades, buscando oferecer respostas a questões como estas. O projeto filosófico de Nagel é se distanciar tanto das abordagens fisicalistas da mente, quanto da dualista de substâncias, que são excludentes em considerar a vida mental em totalidade, e explorar a possibilidade de um entendimento objetivo expandido, que inclua os fenômenos subjetivos da experiência humana, em busca de uma visão ampla do real. Para Nagel (1974, 2004, 2007, 2012), o cérebro é a sede da vida mental, mas os estados conscientes não são meros estados físicos. Este órgão do corpo possui um conjunto de propriedades físicas e outro de propriedades mentais, irredutíveis ao físico. Neste projeto, propomos uma análise crítica da Teoria do Aspecto Dual. Pretendemos tratar do seguinte problema: seria a Teoria do Aspecto Dual uma perspectiva satisfatória para a explicação dos processos mentais? Nossa hipótese é a de que, dado o caráter subjetivo e qualitativo desses processos, tal dualismo configura uma abordagem explicativa mais apropriada deles do que as vertentes fisicalistas, que reduzem o mental ao físico, ou de abordagens dualistas como a substancial, que necessitam advogar a existência de uma entidade independente do corpo para explicar os fenômenos mentais.

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