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ENTRE A HISTERIA E O SILÊNCIO: Perspectivas sobre Gênero e Loucura em Jane Eyre (1847) e Carta à rainha louca (2019)

Processo: 24/18118-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Débora Ballielo Barcala
Beneficiário:Maria Heloisa Senatore
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Charlotte Brontë | crítica feminista | Feminismo e Literatura | Gênero e Loucura | Literatura de autoria feminina | Maria Valéria Rezende | Literatura de Autoria Feminina

Resumo

O romance Jane Eyre, publicado em 1847, escrito por Charlotte Brontë, representa um grande marco da Literatura Inglesa. O livro conta a história de Jane Eyre, a protagonista e autora, que escreve a obra como uma dedicatória ao leitor, compartilhando sua própria jornada, durante o período de sua infância até seu casamento, já adulta. Jane Eyre foi discriminada e sofreu diversas violências durante sua vida, sendo severamente punida por sua "desobediência". Mandada para um Instituto para "reabilitação" de seu comportamento, foi "adestrada" para seguir uma conduta considerada ideal para uma mulher. Aos 18 anos, Jane se torna tutora de uma jovem e conhece seu empregador Sr. Rochester, um homem casado em segredo, que se apaixona por ela e a pede em casamento. Ao tentar casar-se com sua subordinada, ele revela seu matrimonio com sua primeira esposa, Bertha Mason, que está aprisionada no sótão da mansão onde residem. Publicado em abril de 2019, a obra Carta à Rainha Louca, escrito pela autora Maria Valeria Rezende, retrata Olinda-PE no ano de 1789. A história ocorre durante a monarquia, período no qual as mulheres enfrentavam um sistema de colonização brasileira patriarcal e violento, a personagem Isabel das Santas Virgens fora tachada de "louca" e "desobediente", por não se submeter ao sistema de injustiças e aos padrões de comportamentos estabelecidos para mulheres de sua época. Por ser incriminada por sua suposta insanidade, foi presa no Convento do Recolhimento da Conceição, onde escrevia inúmeras cartas para a monarca Maria I, conhecida como a Rainha Louca, relatando as violências provocadas pelos homens da Coroa, inclusive a falta de penalização de seu crime e o seu abandono no cárcere. O objetivo deste trabalho, portanto, é analisar como a percepção de loucura é atribuída as figuras femininas dos livros e como o silenciamento das personagens Isabel e Bertha, se relacionam com uma compreensão do que é insanidade, sobretudo, considerando a relação de poder existente entre figuras de autoridade (masculinas) em relação ao gênero e a subserviência e adestramento de Jane Eyre

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