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AVALIAÇÃO in vivo DO EFEITO ANTIMELANOMA DO COMPLEXO DE RUTÊNIO [Ru(2mq)(dppen)2]PF6

Processo: 24/14628-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
Pesquisador responsável:Heloiza Diniz Nicolella
Beneficiário:Fernanda de Freitas Noronha
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/15850-0 - Difração de raios X como ferramenta no desenvolvimento de potenciais fármacos, AP.TEM
Assunto(s):Antineoplásicos   Melanoma   Química bioinorgânica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antitumoral | complexo de rutênio | melanoma | Química Bioinorgânica

Resumo

O melanoma é um tipo de câncer de pele originado pela proliferação descontrolada de melanócitos, acometendo principalmente indivíduos jovens e de meia idade. No Brasil, são registrados anualmente 8,6 mil casos, enquanto mundialmente o número chega a 325 mil. Este câncer, que pode ser desencadeado por fatores genéticos, bem como por razões ambientais e de hábitos de vida do indivíduo, é responsável por cerca de 70% das mortes relacionadas ao câncer de pele, sendo caracterizado por sua complexidade e heterogeneidade genética, o que acarreta resistência à terapia. Diante desse cenário, há uma necessidade premente de desenvolver novas terapias para o tratamento de melanoma que sejam mais eficazes e com menor toxicidade sistêmica. Assim, complexos de rutênio demonstram serem candidatos promissores a quimioterápicos, pelas propriedades bioquímicas multifuncionais que possuem. Inclusive, estudos prévios conduzidos pelo nosso grupo de pesquisa revelaram efeito antimelanoma do complexo de rutênio [Ru(2mq)(dppen)2]PF6 in vitro. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivos avaliar o potencial antimelanoma do [Ru(2mq)(dppen)2]PF6 em sistema-teste in vivo. Para tanto, será utilizado o modelo singênico de melanoma murino, de modo que serão implantadas células de melanoma (B16-F10) em camundongos C57BL/6, os quais serão submetidos ao tratamento com o complexo [Ru(2mq)(dppen)2]PF6 , durante cinco dias consecutivos, por via intratumoral. Adiconalmente, será realizado o monitoramento toxicológico, por meio da avaliação dos parâmetros bioquímicos de hepato e nefrotoxicidade, bem como dos danos genotóxicos pelo ensaio de micronúcleo e da massa corpórea e tecidual dos camundongos C57BL/6 com melanoma induzido. Por fim, será avaliado o mecanismo de ação envolvido no possível efeito antimelanoma do complexo [Ru(2mq)(dppen)2]PF6, por imuno-histoquímica, através da determinação do nível de expressão de Nrf2. Assim, o modelo experimental permitirá confirmar os efeitos observados in vitro, através de um sistema-teste que tem influência farmacocinética e farmacodinâmica, contribuindo para o avanço da pesquisa em busca de novas terapias para o tratamento de melanoma.

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