Desenvolvimento de nanocarreadores poliméricos para veiculação de cromomicina como uma nova estratégia para o tratamento de câncer de mama

• Processo: 24/00270-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
• Pesquisador responsável: Luciana Biagini Lopes
• Beneficiário: Camila Megumi Hirokawa
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/13877-1 - Nanocarreadores para a quimioprevenção e tratamento localizado de tumores de mama, AP.JP2
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/00188-7 - Avaliação da toxicidade de nanopartículas poliméricas com fármacos antitumorais em caenorhabditis elegans, BE.EP.MS
• Assunto(s): Neoplasias mamárias Nanopartículas poliméricas Nanofármacos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Câncer de mama | Cromomicina | nanopartículas poliméricas | Nova terapia | Nanofármacos

Resumo

O câncer de mama representa o câncer com maior incidência mundial entre as mulheres e com alta taxa de mortalidade, sendo reportados em 2020 cerca de 2,3 milhões de casos e mais de 685 mil mortes, respectivamente. Assim, demonstra a importância de novos estudos para melhorar a nossa compreensão dos processos de carcinogênse e tratamento deste tipo de câncer. Levando em consideração a baixa seletividade e ocorrência de diversos efeitos adversos sistêmicos decorrentes dos principais fármacos utilizados na quimioterapia do câncer de mama, como paclitaxel, doxorubicina, ciclofosfamida e 5-fluorouracil, evidencia-se uma oportunidade para explorar novos fármacos e alvos terapêuticos para o tratamento de carcinomas mamários. Nesse sentido, a cromomicina é uma molécula que tem apresentado grande potencial. Esse composto bioativo é produzido por bactérias marinhas, e liga-se ao fator de transcrição TBX2, cuja superexpressão foi observada em diversos tipos de câncer, incluindo de mama, sugerindo um novo alvo para terapias anti-câncer. Tendo em vista a ausência de estudos pré-clínicos e clínicos na atualidade devido à sua elevada toxicidade observada na década de 80, propõe-se o desenvolvimento de nanopartículas polimérica utilizando poli(µ-caprolactona) (PCL) para a encapsulação da cromomicina, visando viabilizar estudos pré-clínicos e clínicos deste fármaco e avaliar a viabilidade de uso da molécula como uma nova estratégia para o tratamento do câncer de mama. Neste estudo, serão avaliadas as características físico-químicas, eficiência de encapsulação, cinética de liberação, citotoxicidade e penetração em células tumorais em monocamadas e esferoides das nanopartículas poliméricas desenvolvidas.