Busca avançada
Ano de início
Entree

Uma avaliação contextual da concepção de linguagem de J. Lacan nos anos 1960

Processo: 24/17408-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Daniel Omar Perez
Beneficiário:Izabela Loner Santana
Supervisor: Ruben Carmine Fasolino
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad Complutense de Madrid (UCM), Espanha  
Vinculado à bolsa:22/00120-5 - A mulher não souspiora pelo um: uma crítica à filosofia a partir da sexualidade no ensino de J. Lacan, BP.DR
Assunto(s):Jacques Lacan   Linguagem   Metafísica   Filosofia da psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Filosofia francesa contemporânea | Jacques Lacan | Linguagem | metafísica | Real | simbólico | Filosofia e Psicanálise

Resumo

Este projeto visa desenvolver uma das etapas de nossa pesquisa de doutorado que pretende avaliar contextualmente a concepção de linguagem trabalhada na década de 1960 por Lacan a partir de outros dois esforços teóricos, a saber, o de Gilles Deleuze e o de Jacques Derrida. Se o psicanalista inaugurou seu seminário buscando desprender a psicanálise das aderências metafísicas que recaía recorrendo a uma consideração estruturalista da linguagem a partir de Saussure e Lévi-Strauss, tal concepção encontrou seus limites quando seu deslize de um lugar transcendental a um transcendente foi explicitado. Como resposta a isso, acompanhamos o psicanalista aprofundando a autonomia simbólica a ponto de abandonar qualquer ponto de correção e garantia extrassimbólica para sua instituição e determinando-a/limitando-a internamente pelo real. Nosso objetivo aqui é avaliar esta segunda concepção de linguagem a partir de questões e problemas que Deleuze e Derrida colocaram ao estruturalismo e à linguagem à época. Buscando formas filosóficas de enunciar os desenvolvimentos que encontramos no ensino lacaniano e de avaliá-los, recorreremos aos filósofos para (1) pensarmos como ficou a linguagem neste lugar ontoepistemologico, aberto pelo estruturalismo e mantido mesmo depois de seu relativo abandono no ensino, após a emergência do real, o que pretendemos discutir a partir da ambiguidade entre transcendental e limite colocada por Deleuze e (2) avaliar se essa concepção de linguagem pôde desprender-se da metafísica da presença, como descrita por Derrida, ou se ainda recorria a qualquer fundamento ou centro para instituir-se.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)