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A presença da tragédia shakespeariana na estética de Hegel

Processo: 24/16209-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 05 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 04 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:Larissa de Moraes Gois
Supervisor: Francesca Raimondi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Freie Universität Berlin, Alemanha  
Vinculado à bolsa:23/16518-0 - Hegel e Shakespeare: a tragédia de caráter, BP.IC
Assunto(s):Estética   Georg Wilhelm Friedrich Hegel   Tragédia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estética | Estética Alemã | Hegel | Shakespeare | Tragédia | Estética

Resumo

Neste estágio de pesquisa, meu foco será obter conhecimentos que permitam aprimorar o estudo, já realizado com bolsa da FAPESP no Brasil, da interpretação de Hegel sobre as peças trágicas de Shakespeare. A importância da presença de Shakespeare na estética de Hegel reside no fato de ser o principal exemplo representativo das tendências artísticas e espirituais da modernidade, período em que o Espírito, ao recolher-se em si mesmo e impor a interioridade de forma decisiva, leva a arte a completar o seu percurso como um artifício espiritual. A importância desta pesquisa não é apenas trazer uma compreensão estética tanto de Hegel quanto de Shakespeare, mas também fornecer uma visão sobre a jornada cultural pela qual a humanidade passou até a modernidade, uma análise que nos permite não apenas um estudo histórico, mas, igualmente, uma estudo mais aprofundado das tendências atuais em arte e cultura. Além disso, considerando que a pesquisa visa estudar a presença de Shakespeare na estética hegeliana, e esta presença foi fortemente influenciada pela cultura alemã da época de Hegel, a importância deste trabalho reside também no estudo da história política, artística e filosófica da Alemanha. Afinal, Shakespeare foi central na cultura alemã do período, sendo considerado o gênio libertador de uma arte que unificaria o país em uma nação. Com este estágio na Freie Universität Berlin busco conhecimentos complementares que não estariam disponíveis apenas nas universidades de São Paulo. Ao contrário do que se vê na Alemanha, a estética hegeliana (especialmente no que diz respeito à interpretação de Shakespeare) e a recepção dos dramas shakespearianos pelos filósofos alemães do período ainda são temas que carecem de materiais e pesquisas em nosso país.

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