Comportamentos defensivos sociais: Amígdala medial e o início de psicopatologias.

• Processo: 24/09749-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 15 de dezembro de 2024
• Data de Término da vigência: 14 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
• Pesquisador responsável: Simone Cristina Motta
• Beneficiário: Simone Cristina Motta
• Pesquisador Anfitrião: Ruediger Klein
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Max Planck Institute For Biological Intelligence, Alemanha
• Assunto(s): Plasticidade Neuroanatomia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estresse social repetido | Plasticidade | Subpopulação neuronal | Neuroanatomia

Resumo

A defesa social é expressa quando a fonte da ameaça vem de um co-específico e, cada vez que alguém enfrenta tal ameaça, isso muda a maneira como esse animal percebe e reage aos membros da mesma espécie. Em camundongos, diversas reexposições à derrota social são comumente usadas como modelo animal para depressão, levando, por exemplo, à aversão social e ao menor interesse por alimentos saborosos (anedonia). Nosso laboratório estuda o circuito neural ativado durante a expressão do comportamento social defensivo. Nesse contexto, descobrimos que a reexposição a ameaças co-específicas, geralmente utilizadas na literatura para gerar estados depressivos em roedores, reduziu a ativação do núcleo medial da amígdala (MeA), que veicula pistas olfativas acessórias e principais para o circuito de defesa social. Esta diminuição na ativação do MeA foi acompanhada por mudanças na expressão comportamental, como aumento no congelamento e formas passivas de comportamentos defensivos. Ainda não se sabe como uma diminuição na ativação das vias neurais que transmitem informações sociais leva à expressão comportamental que gera estados depressivos, mas explorar e compreender esses circuitos pode ser um passo importante para compreender os mecanismos neurais que levam à depressão e outras psicopatologias.