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Avaliação de cães portadores de shunts portossistêmicos congênitos durante o período de 2017-2023 (retrospectivo) e 2024-2025 (prospectivo)

Processo: 24/13050-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Ayne Murata Hayashi
Beneficiário:Teresa Vitória Graziel
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tratamento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Parâmetros laboratoriais | Pós Operatório | Shunt portossistêmico congênito canino | Tratamento | Cirurgia de Pequenos Animais

Resumo

O fígado é um órgão que realiza múltiplas funções no organismo, sendo essencial seu bom funcionamento para manutenção da homeostase. Os desvios portossistêmicos consistem em pequenos vasos anômalos que conectam a circulação portal com a circulação sistêmica, fazendo com que parte do sangue oriundo das vísceras não passe por detoxificação hepática, levando ao acúmulo de substâncias indesejáveis no organismo e ocorrência de doenças associadas, como a encefalopatia hepática. Os desvios podem ser tanto congênitos quanto adquiridos, intra ou extra-hepáticos. Dentre os sintomas associados estão a perda de peso, vômitos e diarreias, bem como aqueles relacionados à encefalopatia hepática (convulsões, ataxia e fraqueza). O presente estudo visa traçar uma caracterização e correlação dos desvios congênitos, através de análise estatística descritiva, conforme sexo, idade, tipo, tratamento, achados laboratoriais, complicações peri e pós operatórias, e uso do levitiracetam como prevenção da ocorrência da síndrome neurológica pós atenuação do vaso anômalo. Os dados foram coletados de cães atendidos e diagnosticados com os desvios, que realizaram acompanhamento laboratorial, no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo de 2017 a 2023, e com um prospectivo para 2024 e 2025. A maioria dos casos refere-se a desvios congênitos extra-hepáticos, sendo apenas seis intra-hepáticos, que passaram por tratamento cirúrgico ou clínico até o ano de 2023. O estudo mais aprofundado dessa enfermidade é de suma importância para elucidar as melhores rotas terapêuticas e prevenção de sintomas neurológicos conforme a singularidade de cada paciente, já que é uma doença presente na rotina dos médicos veterinários.

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