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Avaliação da complexidade proteômica espacial em tumores de câncer de pulmão relacionados à poluição atmosférica.

Processo: 24/06240-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Vitor Marcel Faça
Beneficiário:Beatriz Pereira de Morais
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias pulmonares   Material particulado   Proteômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de Pulmão | material particulado | proteômica | Proteômica

Resumo

O aumento da incidência de carcinoma pulmonar de células não-pequenas (CPCNP), entre pacientes nunca-tabagistas, que estão expostos a poluentes atmosféricos, denominados material particulado fino (MP2.5), se mostra um motivo de grande preocupação. Levando em consideração que o câncer de pulmão, e especificamente o CPCNP, é um dos cânceres mais predominantes no mundo e com baixa taxa de sobrevida, entender os mecanismos moleculares atrelados ao seu surgimento e progressão se faz necessário. Apesar da correlação já existente entre mutações de EGFR e o aparecimento desse tipo de câncer em pacientes que apresentam alto risco de exposição a MP2.5, pouco se sabe sobre as aplicações práticas atreladas ao tratamento e a marcadores de progressão tumoral desses pacientes. Nos últimos anos, estudos mostram a importância de entender tumores espacialmente para avaliação do impacto das diferentes regiões e da composição celular heterogênea que um tumor apresenta. Avanços foram feitos no caminho de aumentar a sensibilidade de equipamentos de grande valia no estudo proteômico, como é o caso de espectrômetros de massas, capazes de detectar até mesmo o perfil de uma única célula. Dessa forma, se torna possível avaliar a variabilidade proteica de diferentes regiões tumorais para entender o impacto no desenvolvimento e persistência de tumores com o uso de microdissecção a laser e processamento de baixas quantidades de proteína, aliado a equipamentos de alta sensibilidade. Essa estratégia se mostra interessante para o entendimento do impacto de mutação de EGFR em pacientes com CPCNP, avaliar o risco epidemiológico de exposição ao MP2.5 em paciente que nunca foram expostos a toxinas do cigarro. Nesse sentido, um estudo da proteômica espacial em amostras de paciente com esse perfil, permite obter uma integração de dados, além de fornecer perspectivas práticas do impacto que a poluição ambiental tem no tipo de câncer mais letal dentre todos, podendo auxiliar em discussões de medidas epidemiológicas que identifiquem subgrupos pré-dispostos a CPCNP por risco ocupacional e exposição a MP2.5. Além disso, a avaliação proteômica permite que novos alvos moleculares e biomarcadores para potencial preditivo ou terapêutico sejam identificadas a partir de um estudo integrativo.

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