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Desenvolvimento de nanopartículas poliméricas mucoadesivas baseadas em polissacarídeos para co-encapsulação de mesalazina e propionato no tratamento de doenças inflamatórias intestinais

Processo: 23/16304-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Maria Palmira Daflon Gremião
Beneficiário:Ana Júlia Rocha Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/08963-0 - Avaliação da biocompatibilidade, atividade anti-inflamatória e permeação intestinal de nanopartículas poliméricas com propriedades mucoadesivas baseadas em polissacarídeos contendo mesalazina e propionato destinadas ao tratamento de doenças inflamatórias, BE.EP.MS
Assunto(s):Ácido hialurônico   Ácidos graxos voláteis   Nanopartículas poliméricas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido hialuronico | ácidos graxos de cadeia curta | amido retrogradado | nanopartículas poliméricas | pós-bióticos | Sistema de liberação de fármacos

Resumo

As doenças inflamatórias intestinais (DII) provocam inflamações crônicas no sistema gastrointestinal. As DII mais prevalentes são a doença de Crohn (DC) e a colite ulcerativa (UC), diferindo-se na localização da inflamação. Como tratamento de primeira escolha para DII, a mesalazina (MLZ) vem sendo amplamente explorada. A MLZ inibe as enzimas COX-1 e COX-2, auxiliando na redução da inflamação, porém a longo prazo gera problemas renais. O desenvolvimento de sistemas de liberação colón-específicos, no entanto, pode favorecer a ação farmacológica seletiva local da MLZ, melhorando sua eficácia terapêutica e controlando as taxas de liberação, estabilidade e tempo de resposta do fármaco no tecido colônico. O uso de polissacarídeos, como o amido retrogradado (AR) e o ácido hialurônico (AH), na formação das nanopartículas oferecem vantagens como biocompatibilidade, biodegradabilidade, segurança e vetorização de fármacos. O AR apresenta uma rede tridimensional organizada e compacta que resiste à digestão no estômago e no duodeno, sendo digerido apenas no cólon. Já o AH se destaca devido suas propriedades de mucoadesão, hidrofilia, capacidade de se ligar a receptores CD44 e por serem superexpressos em células epiteliais e macrófagos em tecidos inflamados. Ademais, co-encapsular dois diferentes compostos, como a MLZ junto ao propionato, em nanopartículas potencializariam a terapia. O propionato, um pós-biótico de ácido graxo de cadeia curta (AGCC) gerado pela fermentação de fibras alimentares no cólon e possui propriedades anti-inflamatórias. Diante do exposto, o presente projeto tem como objetivo desenvolver nanopartículas poliméricas compostas de AH e AR pra co-encapsular a MLZ e o propionato. Os sistemas serão caracterizados e seu desempenho será avaliado por meio de estudos de liberação, ensaios biológicos in vitro utilizando modelos celulares 2D e permeabilidade intestinal.

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