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Noção de raça na gênese do mito

Processo: 24/15847-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Rafael Rodrigues Garcia
Beneficiário:Francisco Gustavo de Souza Flor
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03210-5 - O programa filosófico tardio de Ernst Cassirer: o legado do simbólico na construção do mundo comum, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Raça   Substância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ernst Cassirer | função | Mito | raça | Substância | Neokantismo

Resumo

Para este projeto, iremos investigar as condições em que a noção de raça pode ser compreendida nos termos da filosofia de Ernst Cassirer, e posicionar a relação entre mito e raça na filosofia cassireriana. Em sua filosofia teórica Cassirer coloca o mito como um dos primeiros estágios da construção humana de objetivação, e retorna de forma central em O Mito do Estado (1946). O mito carrega em si uma mudança de paradigma, sua forma elementar passa a ganhar um novo desenvolvimento metodológico e sua unidade lógica, que antes se dava apenas em ordenamentos substanciais, agora se desloca para uma estrutura funcional ganhando um aspecto relacional do conceito. Essa nova estrutura funcional tende a um conjunto de novas regras lógicas que possibilitam fundamentar todas as manifestações simbólicas e dá um caráter sistemático para a filosofia cassireriana. Considerando esses aspectos, notamos que o conceito de raça é abordado por Cassirer na sua noção mítica elementar. Segundo o autor, o campo da política teria sofrido graves alterações e o poder mítico haveria se instaurado como elemento guia da discussão ao invés do pensamento racional. Ao identificarmos essa característica metodológica pensamos em dissertar sobre o problema da raça na gênese do mito e firmar uma base solida para discussão racial em Cassirer, levando em consideração A) sua relação histórica entre os textos de juventude e os textos tardios, B) seu aspecto teórico onde Cassirer dedicou-se ao estudo do mito principalmente em Filosofia das Formas Simbólicas (1924), C) o avanço da discussão racial em um aspecto pouco explorado na filosofia de Cassirer e no nicho neokantiano como um todo.

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