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Avaliação do estresse térmico crônico pelo cortisol no pelo e sua relação com a coloração de pelagem em vacas holandesas

Processo: 24/14842-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia
Pesquisador responsável:Cristiane Gonçalves Titto
Beneficiário:Mariana Matheus Evangelisti dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Comportamento   Hidrocortisona   Melaninas   Análise de sequência de RNA   Termotolerância   Biometeorologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | Cortisol | Melanina | sequenciamento de RNA | termotolerância | Biometeorologia

Resumo

O ambiente térmico pode ser um fator de estresse crônico para vacas leiteiras, e a seleção de animais mais termotolerantes é a principal ferramenta para mitigar efeitos negativos do estresse. A coloração da pelagem e o acúmulo de cortisol no pelo podem ser uteis para determinar se vacas holandesas de pelagem predominantemente escura estão mais adaptadas a altas temperaturas por possuírem maior pigmentação e, consequentemente, maior proteção contra raios ultravioleta. Esse trabalho objetiva avaliar o estresse térmico crônico de vacas holandesas pelo acúmulo de glicocorticóides no pêlo, alterações tegumentares, fisiológicas e comportamentais, identificar alterações nas expressões dos genes da pelagem e se há variações em relação a predominância de cor na pelagem. Serão utilizadas 26 vacas da raça holandesa, lactantes e homogêneas em relação ao escore corporal, divididas em dois grupos: conforto térmico (sistema free-stall com resfriamento adiabático evaporativo); e estresse térmico (piquete de chão batido sem sombreamento). As coletas ocorrerão no final do inverno e no final do verão. Serão analisados parâmetros fisiológicos de temperatura retal e da superfície corporal, taxa de sudação e frequência respiratória. Amostras de sangue para mensuração de prolactina e do hormônio melanotrófico (MSH), comprimento e espessura de pelame e histologia da pele (caracterização de glândulas sudoríparas) serão realizados uma vez em cada estação do ano. Serão coletadas amostras de pelo para mensuração das concentrações de cortisol e melanina no pelo. Observações de comportamento diário alimentar e postura corporal serão realizadas de forma focal a cada 15 minutos, em três dias não consecutivos. A produção de leite será medida diariamente durante o período experimental. Ao final a amostra de pele será usada para sequenciamento de RNA na busca por genes diferencialmente expressos. Os animais serão caracterizados em relação a porcentagem de coloração branca e preta por análise computacional em imagens RGB. As variáveis ambientais temperatura e velocidade do ar, umidade relativa, pluviosidade, temperatura de globo negro e radiação solar serão monitoradas em cada instalação e o índice de temperatura e umidade (ITU) será calculado. O delineamento utilizado será o inteiramente casualizado, considerando dois tratamentos (conforto térmico e estresse térmico) e dois tempos (final de inverno e final de verão) e será realizada análise de variância com horário e animal como efeito aleatório e com comparação de médias por Tukey-Kramer a 5%. Espera-se encontrar perfis distintos de tolerância ao calor em cada grupo e que a metodologia de avaliação de cortisol no pelo seja eficiente em avaliar a condição de estresse crônico por calor, com correlação para a porcentagem de predominância de coloração escura na pelagem e identificar genes diferencialmente expressos em relação à termotolerância e variações em relação a predominância de cor na pelagem.

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