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Impactos da exposição ambiental a metais no neurodesenvolvimento infantil, microbioma intestinal e epigenoma

Processo: 24/10844-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Carla Romano Taddei
Beneficiário:Nathalia Ferrazzo Naspolini
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epigenômica   Exposição ambiental   Microbioma gastrointestinal   Neurodesenvolvimento   Toxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epigenética | exposição ambiental | microbioma gastrointestinal | neurodesenvolvimento | Toxicologia

Resumo

Crianças que crescem em países de renda média a baixa estão em maior risco de sofrer experiências adversas na infância, incluindo a exposição à poluentes ambientais. A exposição a poluentes é de especial importância para os bebês e crianças devido ao desenvolvimento de seus órgãos e sistemas, incluindo o microbioma. No início da vida, a maturação do microbioma ocorre em paralelo ao desenvolvimento do hospedeiro, abrangendo os sistemas endócrino, imunológico e o sistema nervoso central. Alterações neste processo intrincado de maturação aumentam a susceptibilidade a distúrbios metabólicos, imunológicos e comportamentais. Os mecanismos microbianos que influenciam o desenvolvimento infantil ainda não são completamente compreendidos. No entanto, sabe-se que esses efeitos podem ocorrer através da produção de compostos neuroativos e pela indução de padrões específicos de metilação do DNA. Compreender os mecanismos biológicos afetados pelas exposições ambientais durante a primeira infância é crucial para entender o desenvolvimento infantil, suas disparidades e para informar intervenções preventivas. Neste projeto, utilizando as amostras e dados disponíveis de um grande estudo de coorte infantil, nosso principal objetivo é identificar possíveis biomarcadores microbianos intestinais e epigenéticos associados à exposição ambiental a metais. Esses biomarcadores podem informar modelos preditivos para identificar bebês com déficits no desenvolvimento da linguagem e cognição.

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