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Efeitos do tratamento com taurina sobre a função da artéria uterina de ratas prenhas portadoras do tumor de Walker 256

Processo: 24/03039-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Ana Paula Couto Davel
Beneficiário:Israelle Netto Freitas
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/08931-0 - Câncer e gestação: alterações proteômicas, transcriptômicas e metabolômicas na placenta de gestantes com câncer e ratas Wistar prenhas portadoras do tumor de Walker 256, AP.JP
Assunto(s):Quimioterapia   Taurina   Artéria uterina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:artéria uterina | câncer gestacional | quimioterapia | taurina | Fisiologia vascular

Resumo

O fluxo sanguíneo da artéria uterina materna é um fator crítico para a preservação do ambiente intrauterino, permitindo a função normal da placenta e fornecimento adequado de oxigênio para o desenvolvimento fetal. O diagnóstico de câncer na gestação representa um grande desafio, uma vez que pode haver comprometimento da saúde materna e fetal/neonatal. Tanto a presença de tumor quanto o tratamento quimioterápico podem resultar em efeitos deletérios sobre os vasos sanguíneos. Porém, pouco se sabe sobre alterações da artéria uterina e seus impactos na gestação associada ao câncer. A taurina é um aminoácido com ação vasodilatadora e anti-hipertensiva, as quais poderiam contribuir para minimizar os efeitos adversos vasculares resultantes de tratamentos quimioterápicos. Em humanos, há uma correlação negativa entre a concentração plasmática de taurina e a gravidade do câncer. Assim, levantamos a hipótese que a suplementação com taurina teria efeito benéfico na função e estrutura da artéria uterina no quadro de câncer gestacional e tratamento quimioterápico. Nosso objetivo é identificar possíveis alterações funcionais e morfológicas na artéria uterina de ratas portadoras do tumor de Walker 256 (modelo de adenocarcinoma mamário), tratadas ou não com quimioterápico doxorrubicina e suplementadas com taurina. Assim serão formados os seguintes grupos de ratas: 1) prenhas saudáveis (grupo Controle); 2) prenhas com tumor (grupo Câncer); 3) prenhas com tumor e tratamento quimioterápico (grupo Câncer + Quimio); 4) prenhas com tumor e tratamento quimioterápico associado à taurina (grupo Câncer + Quimio + Tau). A artéria uterina será coletada para a reatividade vascular, avaliação histológica e qRT-PCR para avaliar a expressão gênica de fatores envolvidos no controle local e humoral do fluxo sanguíneo uterino. Espera-se avançar no conhecimento do papel da artéria uterina na saúde gestacional em resposta a quimioterápicos, assim como no potencial terapêutico da taurina nesse quadro.

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