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Fatores que afetam o prognóstico do tratamento cirúrgico de adenomas hipofisários não secretores

Processo: 24/17758-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Adriano Yacubian Fernandes
Beneficiário:Ana Clara Toschi Aquino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Hipopituitarismo   Neurocirurgia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adenomas de hipófise | hipopituitarismo | neurocirugia | Neurocirurgia

Resumo

Os adenomas de hipófise são tumores intracranianos benignos que podem comprometer a saúde e qualidade de vida do paciente acometido por efeitos hormonais ou compressivos. Podem ser divididos em tumores secretores e não secretores de hormônios: os tumores secretores mais frequentes são os produtores de hormônio do crescimento, causando a acromegalia e o gigantismo, os produtores de hormônio adrenocorticotrófico, causadores da doença de Cushing, e os produtores de prolactina (prolactinomas). Os tumores não secretores podem cursar com hipopituitarismo. Os prolactinomas são de tratamento eminentemente clínico com o uso de agonistas dopaminérgicos, enquanto os demais adenomas, secretores e não secretores de hormônio, são de tratamento eminentemente cirúrgico, sendo a cirurgia transesfenoidal por endoscopia o tratamento de primeira escolha na maioria dos casos.Os adenomas hipofisários não secretores (AHNS), foco deste estudo, podem ser totalmente silenciosos, sem hipersecreção hormonal, ou clinicamente silenciosos, quando há hiper ou hipossecreção de hormônios, de forma assintomática. Os sintomas neurológicos desses tumores são majoritariamente "efeitos de massa", devido à compressão de estruturas adjacentes, como o quiasma óptico e os pares de nervos cranianos III, IV, V e VI. Também pode ocorrer cefaleia e apoplexia.Os adenomas de hipófise podem ainda ser divididos em macroadenomas, quando medem mais de um centímetro de diâmetro e microadenomas quando medem menos de um centímetro de diâmetro. Os macroadenomas podem causar alterações visuais por compressão do quiasma óptico, sendo a hemianopsia bitemporal o achado mais frequente. Na ocorrência de apoplexia hipofisária a perda visual pode ser súbita e a indicação cirúrgica se faz de forma emergente.O tratamento cirúrgico atualmente preconizado para esse tipo de tumor é a abordagem transesfenoidal por endoscopia e microscopia associada. A abordagem transcraniana fica reservada a macroadenomas com importante expansão supra selar e para selar com invasão de seio cavernoso, de acordo com a classificação de Knosp. Dentre as complicações cirúrgicas desses procedimentos, estão inclusas fístula liquórica, meningite, diabetes insipidus, piora do quadro visual e sangramento no leito tumoral. O desfecho desfavorável ocorre quando a ressecção tumoral é incompleta ou quando a mortalidade está relacionada ao procedimento cirúrgico.O objetivo do presente estudo é analisar os fatores relacionados ao prognóstico do tratamento cirúrgico dos adenomas hipofisários.Para tanto, a metodologia utilizada será analisar a casuística (estudo retrospectivo longitudinal) dos adenomas hipofisários operados em Hospital Universitário de referência, considerando aspectos da imagem pré operatória (tamanho do tumor, invasão do seio cavernoso e compressão do quiasma óptico), diagnóstico endocrinológico do paciente (doença de Cushing, acromegalia, prolactinomas e tumores não secretores), ocorrência de complicações cirúrgicas (fístula liquórica, meningite, diabetes insipidus, piora do quadro visual e sangramento no leito tumoral) e desfecho desfavorável (ressecção tumoral incompleta e mortalidade relacionada ao procedimento cirúrgico).

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