"BreathBr" Explorando as impressões digitais de compostos orgânicos voláteis (COVs) como biomarcadores diagnósticos de infecções pulmonares em pacientes imunocomprometidos

• Processo: 24/19960-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
• Pesquisador responsável: Ana Cristina Gales
• Beneficiário: Ebuka Elijah David
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/10599-3 - Instituto Paulista de Resistência aos Antimicrobianos (Projeto ARIES), AP.CEPID
• Assunto(s): Biomarcadores Infecção Microbiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biomarcadores | Infecções | Microbiologia | microbiologia

Resumo

Uma questão clinicamente significativa para pacientes com sistema imunológico comprometido são as infecções pulmonares [1]. A cultura de um fragmento pulmonar e/ou a imagem direta do patógeno no fragmento de biópsia pulmonar têm sido consideradas as técnicas padrão-ouro para muitas infecções pulmonares [2]. No entanto, biópsias pulmonares, sejam feitas de forma aberta ou transbronquial, são procedimentos invasivos que frequentemente não são viáveis devido a contraindicações clínicas, incluindo insuficiência respiratória ou trombocitopenia [3]. Portanto, é fundamental diferenciar infecções pulmonares de outras doenças pulmonares não infecciosas, como atelectasia ou tromboembolismo pulmonar, e identificar rapidamente, de preferência utilizando tecnologias não invasivas, precisas e acessíveis, o agente etiológico. Encontrar biomarcadores, como compostos orgânicos voláteis (COVs), oferece grande promessas para identificar o microrganismo envolvido precocemente, sem a necessidade de cirurgia, especialmente em pacientes de alto risco [4]. A análise de COVs é considerada um método rápido, simples e não invasivo. A ideia por trás da detecção de COVs é que microrganismos, como bactérias e fungos, podem ser diferenciados uns dos outros por suas impressões olfativas distintas ou produtos químicos específicos, semelhantes a impressões digitais. Portanto, o agente infeccioso poderia ser reconhecido ao analisar os padrões de compostos orgânicos voláteis (COVs) liberados pelos pulmões (ar exalado), urina, fezes, escarro e outras secreções [5].****Numerosos estudos examinando a precisão da detecção de COVs no diagnóstico de distúrbios infecciosos podem ser encontrados na literatura, como na doença inflamatória intestinal [6], doenças gastrointestinais [7], infecções do trato urinário [8]. De acordo com essas investigações, o perfil de COVs pode ser utilizado para diagnosticar essas infecções com boa sensibilidade e especificidade a um custo razoável. No entanto, atualmente há poucos dados publicados sobre a identificação desses compostos em indivíduos imunocomprometidos. Assim, este estudo intitulado "BreathBr" tem como objetivo explorar as impressões digitais de compostos orgânicos voláteis (COVs) como biomarcadores diagnósticos de infecções pulmonares em pacientes imunocomprometidos em hospitais terciários em São Paulo, Brasil.