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Mecanismos Cardiovasculares e Autonômicos da Hipotensão Ortostática Sintomática em Pacientes com Hipertensão Pulmonar Pré-capilar

Processo: 24/15350-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Bruno Moreira Silva
Beneficiário:Juliane Franco
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Circulação cerebrovascular   Hemodinâmica   Hipertensão arterial pulmonar   Hipertensão pulmonar   Hipotensão ortostática   Sistema nervoso autônomo   Fisiologia cardiovascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circulação cerebrovascular | Hemodinâmica | Hipertensão arterial pulmonar | Hipertensão pulmonar | hipotensao ortostatica | Sistema nervoso autonomo | Fisiologia Cardiovascular

Resumo

A Hipertensão Pulmonar Pré-Capilar (HPpc) é um subtipo de hipertensão pulmonar que afeta principalmente a circulação arterial pulmonar e o coração direito. Esse distúrbio vascular é caracterizado pelo aumento da resistência e remodelamento vascular pulmonar, que levam a insuficiência ventricular direita e a morte, se não tratados. Alterações neuro-humorais em conjunto com um sistema cardiorrespiratório frágil de pacientes com HPpc podem, hipoteticamente, ser propensos à regulação disfuncional da pressão arterial sistêmica e a hipotensão durante a transição da posição deitada para de pé. No entanto, investigações relacionadas às características fisiopatológicas, como respostas cardiovasculares e autonômicas ao ortostatismo ativo, permanecem incompreendidas nessa população. Desta forma, o objetivo do presente projeto de pesquisa é investigar e mitigar mecanismos subjacentes à geração da hipotensão ortostática sintomática em pacientes com HPpc. Para uma melhor compreensão das particularidades dos mecanismos fisiológicos durante o estresse ortostático nesses indivíduos, o primeiro estudo será conduzido para investigar o acoplamento ventricular-arterial, a transdução simpático-vascular, a sensibilidade barorreflexa e o fluxo sanguíneo arteriovenoso cerebral. Um segundo estudo irá investigar os papéis relativos da bomba muscular dos membros inferiores (estimulação elétrica muscular), ativação simpática generalizada (teste pressor frio) e hipocapnia (inalação de CO2) na mitigação da resposta de hipotensão ortostática e seus sintomas subjacentes em pacientes com HPpc. Nossa hipótese é que os pacientes com HPpc apresentarão desacoplamento entre o ventrículo direito e a circulação pulmonar, redução da sensibilidade barorreflexa, atenuação da transdução simpática vascular e diminuição do fluxo sanguíneo cerebral arterial e venoso devido à alta pressão na circulação central em comparação com pacientes com HPpc que não apresentaram hipotensão ortostática sintomática. No entanto, em relação ao estudo 2, esperamos que: a) o estímulo pressor frio aumente a pressão arterial sistêmica em repouso e em pé, afetando predominantemente a resistência vascular sistêmica, levando a um aumento da pressão de perfusão cerebral (PPC) e diminuindo os sintomas de hipotensão ortostática; b) a estimulação elétrica muscular aumentará a pressão arterial sistêmica predominantemente aumentando o volume sistólico, levando ao aumento da oxigenação cerebral e à diminuição dos sintomas de hipotensão ortostática; e c) a inalação de CO2 aumentará o fluxo sanguíneo cerebral basal, atenuando a diminuição da oxigenação cerebral e resultando em menos sintomas de hipotensão ortostática, sem impacto significativo na pressão arterial sistêmica.

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