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O papel das agências de rating na crise climática: a experiência da América Latina

Processo: 24/11278-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Arilson da Silva Favareto
Beneficiário:Pedro Lange Netto Machado
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Crise climática   Planejamento territorial
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crise climática | Economia política da sustentabilidade | Finanças verdes | Financiamento verde | Planejamento territorial | Aplicações a temas ambientais

Resumo

Esta pesquisa tem o objetivo de examinar o comportamento das agências de rating frente àexperiência de países cujos governos adotam políticas que conflitam com a agenda dasustentabilidade. No contexto de emergência climática, estudos sobre finanças verdes vembuscando entender o papel de diferentes atores do sistema financeiro frente aos desafios impostospelo aquecimento global. No que tange às agências de rating, a literatura de Economia PolíticaInternacional (EPI) tradicionalmente aborda as controvérsias de suas ações, cujo alinhamento coma agenda da sustentabilidade permanece incerto. À luz desse debate acadêmico, as seguintesperguntas orientam a pesquisa: Como políticas nocivas à agenda da sustentabilidade podem incidirsobre o rating soberano e o que essa relação revela sobre o papel das agências de rating nasfinanças verdes? Para responder a essas questões, propõe-se desenvolver este estudo em duasetapas. Primeiro, examinando-se os documentos referentes à metodologia das agências de rating(S&P Global, Moody's e Fitch) para a formulação do rating soberano, tendo em vista aincorporação de riscos climáticos e demais adaptações feitas em prol da agenda dasustentabilidade. Segundo, realizando-se três estudos de caso (Brasil, Guiana e México) referentesa experiências de países cujos governos adotaram políticas contrárias às demandas dos desafiosclimáticos e ambientais. Busca-se, com isso, rastrear como se dá a influência dessas medidas sobreo produto final emitido pelas agências de rating para avaliar a credibilidade de países no mercadofinanceiro, isto é, o rating soberano. Desse modo, o trabalho contribuirá para fazer avançar aagenda de pesquisa sobre finanças verdes a partir de sua conjugação com a agenda da EPI sobre opapel das agências de rating na ordem financeira global.

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