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Mudanças na descarga de água doce e sedimentos do Rio Amazonas durante os Heinrich Stadials dos últimos 250 kyr

Processo: 24/06541-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Cristiano Mazur Chiessi
Beneficiário:Júlia Grigolato Iani
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
Assunto(s):Bacia amazônica   Elementos-traço   Isótopos estáveis   Precipitação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacia Amazônica | Elementos Traço | Heinrich Stadials | isotopos estáveis | precipitação | Paleoceanografia / Paleoclimatologia

Resumo

A Circulação Meridional do Atlântico (CRMA) desempenha um papel crucial na circulação oceânica global, influenciando a distribuição de calor no Oceano Atlântico e impactando os padrões climáticos em todo o mundo. Diversos estudos mostram a intrincada relação entre CRMA e precipitação na Bacia Amazônica, aspecto vital para a sustentabilidade ecológica e climática da Floresta Amazônica. As projeções de uma grande desaceleração da CRMA (ou mesmo de um colapso) no século 21 levaram a comunidade científica a explorar em detalhes os eventos anteriores de desaceleração da CRMA, particularmente os Heinrich Stadials (HS), por conta de mecanismos similares, para projetar melhor como futuras desacelerações da CRMA podem afetar o clima da Amazônia. No entanto, informações paleoambientais de alta resolução temporal do Rio Amazonas estão disponíveis apenas para HSs do último período glacial (71 - 11,7 mil anos antes do presente, ka), com foco acentuado no última deglaciação (ou seja, 19 - 11,7 mil anos antes do presente, ka), com foco acentuado no último deglaciação (ou seja, 19 - 11,7 mil anos antes do presente, ka). Este projeto visa determinar as mudanças inter e intra-HSs na precipitação sobre a Bacia Amazônica nos últimos 250 mil anos. Testemunhos sedimentares marinhos recentemente coletados em locais sob influência da descarga do Rio Amazonas serão utilizados neste estudo. Análises de isótopos estáveis de oxigênio, Ba/Ca e Mg/Ca em foraminíferos planctônicos serão usadas para reconstruir variações na descarga de água doce da Amazônia (relacionada à quantidade de precipitação sobre a bacia) e nas temperaturas da superfície do Oceano Atlântico equatorial ocidental (relacionadas à força do CRMA), enquanto a luminescência opticamente estimulada do quartzo e do feldspato permitirá reconstruir as alterações na fonte da descarga sedimentar siliciclástica (relacionada ao principal locus de precipitação dentro da bacia). Este projeto contribuirá para uma compreensão abrangente das complexas interações entre a dinâmica da CRMA e o clima amazônico, que é essencial para abordar futuras mudanças ambientais na Amazônia.

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