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Papel da microbiota intestinal no perfil de linfócitos T de ratos com diabetes mellitus tipo 2 sem obesidade (ratos Goto-Kakizaki)

Processo: 24/13202-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Renata Gorjao
Beneficiário:Henrique de Souza Falcão
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Linfócitos T   Inflamação   Resistência à insulina   Células Th17
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células T | Inflamação | resistência a insulina | T reguladoras | Th17 | Imunologia celular; Endocrinologia

Resumo

Os ratos Goto-Kakizaki (GK) são amplamente reconhecidos por desenvolverem resistência à insulina (RI), resultando em hiperglicemia basal e, consequentemente, na patogênese do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). O desenvolvimento dessa patologia pode estar relacionado ao microbioma intestinal desses animais. Estudos já evidenciaram diferenças na composição da microbiota intestinal entre os ratos GK e os Wistar, as quais podem estar atreladas a alterações no perfil celular dos linfócitos T. Anteriormente no nosso grupo, observamos que os ratos GK apresentam um aumento na porcentagem de células Th1 nos linfonodos mesentéricos, caracterizadas por um perfil pró-inflamatório, e uma redução nas células T reguladoras (Treg), que possuem função imunossupressora. Portanto, o objetivo do nosso estudo é investigar a influência da microbiota intestinal de ratos com diabetes mellitus tipo 2 sem obesidade (ratos GK) na polarização de linfócitos T de órgãos linfoides secundários. Para isso, os animais GK (n=10) e Wistar (WT; n=10) serão divididos em dois grupos: um grupo receberá um coquetel de antibióticos diluídos em água (GKabx e WTabx) e o outro grupo receberá apenas água filtrada (GKct e WTct). Após o término do protocolo, realizaremos os testes de tolerância à glicose e insulina (GTT e ITT, respectivamente). Durante o protocolo avaliaremos a ingestão alimentar e a motilidade gastrintestinal. Posteriormente, os animais serão submetidos à eutanásia para coleta dos linfonodos mesentéricos, placas de Peyer (PP) e dos tecidos adiposos. Também, serão avaliados a dosagem de lipopolissacarídeos (LPS) e insulina e posteriormente será realizado o cálculo do HOMA-IR. Avaliaremos o perfil dos linfócitos T por citometria de fluxo, a capacidade proliferativa por incorporação de BRDU na presença e ausência de Concanavalina A (5 ¿g/mL) por citometria de fluxo e a expressão de genes associados aos perfis Th1, Th2, Th17, Th22 e Treg por PCR em tempo real. Este projeto é fundamental para entender como a depleção da microbiota intestinal e a subsequente alteração do perfil de linfócitos influenciam a patogênese do DM2, possibilitando o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas focadas na modulação do microbioma intestinal e no controle da resposta imune para a prevenção e tratamento da doença.

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