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Avaliação dos efeitos sinérgicos das neurotoxinas Ts1, Ts2 e Ts6 da peçonha de Tityus serrulatus na modulação do sistema imune

Processo: 24/20361-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Francielle Almeida Cordeiro
Beneficiário:Lorena de Oliveira Agati
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Escorpiões   Inflamação   Neurotoxinas   Tityus serrulatus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escorpiões | Inflamação | Modelo de Peritonite | neurotoxinas | Tityus serrulatus | Peçonha do escorpião Tityus serrulatus

Resumo

Os escorpiões são artrópodes peçonhentos pertencentes à classe Arachnida, com mais de 2.820 espécies conhecidas em todo o mundo. Famosa pela grande importância médica de suas toxinas, a família Buthidae engloba cerca de 48% das espécies conhecidas de escorpiões, causando mais de 1,2 milhões de envenenamentos anuais. No Brasil, o principal representante dessa família é o Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo, que é o responsável pela maioria dos acidentes com animais peçonhentos no país. Desde 2017, o número de picadas de escorpião no país ultrapassou 120 mil casos, representando um crescimento de mais de três vezes em uma década. A peçonha do T. serrulatus é composta principalmente por proteínas neurotóxicas que modulam os canais para sódio e potássio (NaTx e KTx). Sua ação resulta em uma despolarização neuronal intensa e prolongada. Isso provoca a liberação exacerbada de neurotransmissores, causando distúrbios no sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Adicionalmente, quando as neurotoxinas são detectadas pelos receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) do organismo, desencadeiam uma resposta inflamatória local e sistêmica, promovendo a ativação de NF-¿B, do fator c-Jun, e do inflamassoma NLRP3, o que gera uma resposta inflamatória aguda caracterizada pela liberação de citocinas pró-inflamatórias e pela proliferação de macrófagos. Este projeto tem como objetivo isolar e avaliar a ação das toxinas Ts1 (¿-NaTx), Ts2 (¿-NaTx) e Ts6 (¿-KTx), que atuam sobre os canais para sódio e potássio, utilizando o modelo de Peritonite. Esta análise será realizada com as toxinas isoladas e associadas entre si, para avaliar a ação sinérgica das mesmas e ampliar o conhecimento sobre como elas afetam os mediadores celulares responsáveis pela indução da inflamação.

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