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Desenvolvimento e Caracterização de Uma Nova Linhagem de Células iPSC Doadoras Universais

Processo: 24/10799-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Ernesto da Silveira Goulart Guimarães
Beneficiário:Gustavo Chagas Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia molecular   Células-tronco   Evasão da resposta imune   Terapia baseada em transplante de células e tecidos   Imunologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | células pluripotentes | Células-tronco | Evasão imune | terapia celular | Imunologia

Resumo

Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são linhagens reprogramadas in vitro a partir de fibroblastos ou eritroblastos que, assim como células-tronco pluripotentes embrionárias (ESCs), são capazes de derivarem todos os tecidos de um organismo. Devido a seu elevado potencial proliferativo e permissividade a edição gênica e seleção clonal, iPSCs apresentam elevada aplicabilidade para terapias celulares em humanos. A rejeição imunológica é um dos principais desafios no campo da terapia celular, já que células do sistema imunológico identificam as células transplantadas como estranhas e as eliminam. O antígeno leucocitário humano de classe I (HLA-I) é o principal responsável pela rejeição alogênica, pois apresenta antígenos peptídicos às células T CD8+ e inicia a resposta imune citotóxica. A proteína beta-2 microglobulina (B2M) estabiliza as moléculas HLA de classe I na superfície celular. Para evitar a rejeição imunológica mediada pelas células T CD8+, é possível: (1) silenciar (knockout) o gene B2M em iPSCs, desestabilizando os HLAs canônicos; (2) inserir (knockin) o gene HLA-E, evitando a lise celular mediada por células NK; ou (3) silenciar o gene CIITA, diminuindo a ativação das células T e a rejeição imunológica. No entanto, desestabilizar o sistema HLA torna as células suscetíveis ao ataque por células NK. Tendo isso em mente, silenciamos os genes CIITA e B2M e inserimos os genes LLT1A e UL40 - proteínas de membrana inibitórias de células NK, encontradas em tumores e no citomegalovírus humano, respectivamente - em iPSCs humanas utilizando CRISPR/Cas9 e transposons associados a CRISPR. O objetivo deste projeto, portanto, é caracterizar as células hiPSCs knockout para HLA-I/B2M e knockin para LLT1/UL40 a nível de gene, de transcrito e de proteína, além de determinar sua capacidade de evasão das células T, NK e macrófagos humanos.

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