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Impacto da exposição a resíduos plásticos sobre alvos funcionais e oncogênicos em células prostáticas humanas

Processo: 24/22078-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Wellerson Rodrigo Scarano
Beneficiário:Pedro Henrique da Fonte Portinho
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12304-3 - Repercussões da exposição materna a nanoplásticos e ftalatos: aspectos maternos e susceptibilidade a oncogênese prostática em ratos, AP.R
Assunto(s):Exposição crônica   Ftalatos   Nanoplásticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células Prostáticas | Exposição crônica | ftalatos | Nanoplásticos | Pnt-2 | Toxicologia e Oncogênese

Resumo

O problema do plástico é um dos maiores desafios de saúde pública do planeta. Pesquisas mostraram que a produção global de plástico foi de 400 milhões de toneladas em 2015, e segundo estimativas, 12 bilhões de toneladas de resíduos plásticos devem ser produzidos em 2050. Quando os plásticos entram no meio ambiente, eles se degradam para formar microplásticos (MPs) e nanoplásticos (NPs) que penetram no corpo através da respiração, da ingestão de água e alimentos contaminados e da pele. Os ftalatos são aditivos que conferem maleabilidade ao plástico, que não se ligam covalentemente ao polímero, e portanto, são facilmente liberados no meio ambiente. Os ftalatos são classificados como desreguladores endócrinos (DEs) e já foram detectados em diferentes proporções e concentrações em tecidos e fluidos humanos. Ainda, estudos in vivo realizados em nosso laboratório, demonstraram que uma mistura de ftalatos, equivalente a usada neste estudo, desregulou a expressão de genes e miRNAs associados ao desenvolvimento e a vias carcinogênicas prostáticas. Dessa forma, este estudo teve como objetivo principal mimetizar as condições da exposição in vivo, com o intuito de estabelecer um modelo in vitro de exposição crônica para avaliação das vias relacionadas a proliferação e morte celular, bem como o potencial migratório das células, o status do sistema antioxidante e marcadores moleculares de AR (Receptor de andrógeno) e ER (Receptor de estrógeno), utilizando células epiteliais prostáticas normais expostas a uma mistura de monoésteres de ftalato e nanoplásticos, ambientalmente relevante, em proporções semelhantes às encontradas em humanos. As células serão expostas por 15 e 30 ciclos consecutivos (passagens) aos seguintes tratamentos: CONTROLE (CT): meio de cultura + DMSO (na mesma concentração utilizada nos tratamentos); TRATAMENTO 1: meio de cultura + mistura de ftalatos; TRATAMENTO 2: meio de cultura + nanopartículas; TRATAMENTO 3: meio de cultura + mistura + nanopartículas. Será realizado o teste do MTT para determinação das doses e concentrações para a exposição, para isso, as células serão expostas a 8 concentrações crescentes dos da mistura de monoestéres de ftalatos e dos microplásticos de poliestireno (100 nm), por 24 horas a 37 ºC. Ainda, será realizado estudo morfológico das células, Ensaio de Wound Healing e analise da expressão gênica através da técnica de RTq-PCR.

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