Restrições de localidade na interpretação de diminutivos e aumentativos do português brasileiro: consequências para a Enciclopédia

• Processo: 24/18828-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
• Pesquisador responsável: Ana Paula Scher
• Beneficiário: Marcela Nunes Costa
• Supervisor: David Embick
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Pennsylvania, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 23/13132-4 - As propriedades da Enciclopédia na Morfologia Distribuída: o lugar da semântica em uma teoria sintática, BP.DR
• Assunto(s): Morfologia distribuída Morfologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aumentativos | Diminutivos | Localidade estrutural | Morfologia Distribuída | Morfologia

Resumo

A Morfologia Distribuída (Halle; Marantz, 1993) é um modelo sintático para a formação de palavras e constituintes maiores que distribui propriedades morfológicas, fonológicas e semânticas contidas no Léxico em três Listas não gerativas que armazenam, respectivamente, os primitivos teóricos - raízes e traços morfossintáticos -, as regras de correspondência entre output sintático e as representações fonológicas, e os conteúdos não linguísticos. A terceira Lista, a Enciclopédia, recebeu o menor tratamento e sistematização na literatura até o momento, e suas propriedades não estão bem estabelecidas. Este projeto aborda a formação de diminutivos e aumentativos no português brasileiro por meio dos sufixos relevantes disponíveis na língua. Uma primeira abordagem ao tratamento desses dados assume a composicionalidade semântica como contínua (introduzida em Bassani e Costa (2024)), uma vez que diminutivos e aumentativos podem apresentar leituras composicionais, quase composicionais e idiossincráticas. Com base nessa variação dos tipos de significado e nos domínios de localidade sintática que podem afetar a interpretação (Marantz, 2001, 2013; Embick, 2010), pretendemos discutir os limites estruturais à derivação de significado idiossincrático em formas complexas e destacar a organização da Enciclopédia no modelo de Morfologia Distribuída.