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O papel dos nutrientes inorgânicos na tolerância ao branqueamento e no metabolismo energético em corais escleractíneos.

Processo: 24/21922-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Samuel Coelho de Faria
Beneficiário:Beatriz Nazar
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03105-7 - Usando o passado filogenético para prever impactos climáticos: ecofisiologia da simbiose e evolução acelerada na conservação de recifes de coral, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Estresse oxidativo   Metabolismo energético   Mudança climática   Fisiologia comparada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autotrofia | corais escleractíneos | Estresse oxidativo | Metabolismo energético | Mudanças Climáticas | nutrientes inorgânicos | Fisiologia Comparada

Resumo

Os recifes coralíneos compreendem um ecossistema com elevada biodiversidade e podem estabelecer relações ecológicas de grande relevância com outros organismos, como os dinoflagelados da família Symbiodiniaceae, beneficiando-se mutuamente da reciclagem de subproduto metabólicos ou da aquisição de produtos fotossintéticos. Tal simbiose é objeto de pesquisa recorrente no contexto das alterações climáticas, porém majoritariamente utilizando se espécies do Caribe e do Indo-Pacífico como modelos experimentais, regiões nas quais o regime das águas costeiras se diferem do cenário observado para o Atlântico Sul. Neste contexto, pretende-se analisar o metabolismo energético e a tolerância ao branqueamento de corais escleractíneos em diferentes cenários de disponibilidade de nutrientes inorgânicos, com destaque para nitrato e fosfato. Assim, hipotetiza-se que (i) baixas concentrações de nitrato e fosfato mantêm a integridade da relação simbiótica, o estado metabólico energético/oxidativo e a taxa de calcificação; (ii) altas concentrações de nitrato com limitadas concentrações de fosfato, no entanto, deflagram branqueamento, comprometendo a fotossíntese, o metabolismo e o crescimento. Diferentemente, (iii) alta concentração de fosfato é protetiva diante de elevadas concentrações de nitrato. Ainda, que (iv) a elevação da temperatura exerce maior impacto fisiológico que o desbalanço nitrato/fosfato. Para tal, a espécie Mussismilia hispida foi selecionada devido à ampla ocorrência ao longo da costa brasileira. Colônias (N = 6) provenientes do Arquipélago de Alcatrazes serão fragmentadas, aclimatadas e submetidas a diferentes tratamentos nutricionais, com posterior exposição a temperaturas que simulam a elevação térmica prevista para 2100, de acordo com projeções realizadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Análises a nível de organismo e bioquímico serão realizadas visando a verificação do desempenho metabólico e fotossintético, possibilitando a determinação da tolerância ao branqueamento.

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