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Bloqueio no plano do eretor da espinha (esp block) em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: estudo clínico prospectivo, randomizado, duplo-cego e placebo controlado.

Processo: 24/20458-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Filomena Regina Barbosa Gomes Galas
Beneficiário:Gustavo Meneses Dantas
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dor aguda   Revascularização miocárdica   Anestesiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aceleração de recuperação pós-operatória | Analgesia pós-operatória | Bloqueio eretor da espinha | Bloqueios Regionais | dor aguda | Revascularização do miocárdio | Anestesiologia

Resumo

Bloqueios regionais submusculares em fáscia profunda guiados por ultra-som e agulhas especiais em cirurgia cardíaca, têm ganhado enorme importância no sentido de abreviar tempo de intubação, facilitar fisioterapia respiratória, diminuir uso de opióides e reduzir suas consequências negativas. A anestesia regional faz parte do conceito atual de analgesia multimodal em cirurgia, dentro dos processos de aceleração de recuperação pós-operatória.Trata-se de estudo clínico, prospectivo, randomizado, duplo-cego e placebo controlado com a inclusão de 78 pacientes submetidos eletivamente a cirurgia de revascularização do miocárdio no Instituto do Coração do HCFMUSP. Os pacientes serão randomizados para uma das duas estratégias de tratamento: anestésico local ou placebo em uma proporção 1:1. Todos os pacientes serão submetidos a anestesia geral padronizada na instituição e após a indução anestésica, com paciente em ventilação mecânica e acessos central e arterial cateterizados será realizado o bloqueio do eretor da espinha. O bloqueio em ambos os grupos será realizado pelo pesquisador do estudo e a anestesia pelo anestesiologista da instituição.Para garantir o mascaramento do tratamento, os farmacêuticos (equipe não cega) da farmácia centro cirúrgico, dispensarão as medicações do estudo (ropivacaína ou placebo) e os cateteres Contiplex C ao aluno de pós-graduação no dia da cirurgia e de acordo com a lista de randomização. Para o grupo de tratamento anestésico local (grupo I), o aluno de pós-graduação deverá aspirar 20 mL da solução de ropivacaína 0,2% (bolsas de 100 mL) em duas seringas de 20 mL e 10 mL da solução em seringa de 10 cc, totalizando 50 mL da solução. No grupo placebo (Grupo II) o aluno de pós-graduação deverá aspirar 2 seringas de 20 mL e 1 seringa de 10 mL, totalizando 50 mL da solução salina a 0,9% (bolsas 100 mL). Os 50 mL restantes na bolsa (ropivacaína ou placebo) deverão ser devolvidos à farmácia para o descarte correto em recipiente apropriado. De acordo com a randomização os pacientes serão submetidos aos bloqueios regionais da seguinte forma: Em ambos os grupos, o paciente será posicionado de lado para realização do bloqueio. Será realizado agulhamento em plano, introduzindo a agulha e seguindo o seu trajeto, posicionando a ponta da mesma no processo transverso. Faz-se então o deposito de agua destilada entre o processo transverso e a fáscia do musculo eretor da espinha, acompanhando a divulsão da fáscia, e uma vez confirmado o espaço, será realizado a troca das seringas por seringas contendo a medicação do estudo (Ropivacaína 0,2% ou placebo SF 0,9%), conforme a randomização. Será então injetado 25 ml de Ropivacaína ou placebo em cada lado do tórax e após a punção e infusão da dose inicial, será introduzido um cateter (Contiplex C,Bbraun®, Alemanha) em cada lado do torax, também sob orientação ultrassonográfica. Após a fixação dos cateteres, o paciente retornará ao decúbito dorsal horizontal (DDH) para inicio da cirurgia.Todos os pacientes serão submetidos ao manejo padrão da instituição: analgesia multimodal com analgésico comum (dipirona 4 a 8 g/dia ou paracetamol 1500 a 2250 mg/dia), tramadol 200 a 400 mg/dia, além de analgesia de resgate caso necessário seja ( morfina 02 mg). As bombas de PCA serão programadas com fluxo de manutenção de 4 ml/hr e bolus de 06 mls, com intervalo entre disparos mínimo permitido de 60 minutos. A retirada da PCA e respectivos cateteres ocorrerão no terceiro dia pós-operatório (DPO).Os pacientes serão acompanhados do ponto de vista dor até o 5º dia pós-operatório e durante toda a internação para seguimento dos desfechos secundários. A avaliação da dor pós-operatória será realizada pela escala verbal numérica em repouso e aos movimentos. Além disto, os pacientes serão acompanhados após a alta em 30 dias e 6 meses para avaliação da dor crônica pelo breve inventário de dor realizado por telefone.

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