Participação do receptor 1 do fator de necrose tumoral nos efeitos do exercício físico e suas possíveis implicações na neuroinflamação

• Processo: 24/10817-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
• Pesquisador responsável: Elisa Mitiko Kawamoto Iwashe
• Beneficiário: Thiago Amorim de Souza Lima
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/06009-6 - Neuroplasticidade induzida pela ativação da sinalização Klotho, Na, K-ATPase mediadores da neuroinflamação e o sistema glutamatérgico como estratégia para novos alvos terapêuticos para o envelhecimento e doenças neurodegenerativas, AP.TEM
• Assunto(s): Exercício físico Memória Neuroinflamação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: exercício físico | memória | Neuroinflamação | Tnfr1 | Neurofarmacologia molecular

Resumo

O exercício físico é utilizado como estratégia não-farmacológica para promoção de diversos benefícios, como melhoria da cognição e redução da neuroinflamação. Animais submetidos ao exercício físico e depois desafiados com lipopolissacarídeo (LPS), conhecido por induzir neuroinflamação, possuem os efeitos negativos do LPS atenuados. Contudo, o mecanismo pelo qual ocorre essa atenuação dos efeitos do LPS é pouco conhecido. O fator de necrose tumoral (TNF-±) é uma citocina que regula processos de plasticidade sináptica pela ativação do seu receptor tipo 1 (TNFR1), estando diretamente ligado a processos de aprendizado e memória. Em situações de desafio imune, a ativação de TNFR1 pode desregular a plasticidade sináptica e induzir prejuízo das funções de aprendizado e memória. Devido ao papel duplo dentro e fora de desafio imune, é possível que a sinalização de TNFR1 esteja ligada ao mecanismo de atenuação da neuroinflamação induzido pelo exercício físico. Para isto, serão utilizados animais selvagens e TNFR1 nocautes, separados em oito grupos: (A) WT sedentário; (B) WT exercício; (C) KO sedentário e (D) KO exercício. Serão submetidos ao exercício físico voluntário, seguido da administração de salina ou LPS. Após indução do desafio imune, será avaliada memória de trabalho, perfil inflamatório (GFAP, COX2 e NOSi) por Western Blot, citocinas pró (TNF-±, IL-1²) e anti-inflamatórias (IL-10) e BDNF por kit de ELISA, plasticidade sináptica por eletrofisiologia e ativação do fator de transcrição NF-ºB por EMSA.