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Avaliação molecular de variantes em relação ao risco de desenvolvimento de síndrome nefrótica corticossensível em uma amostra da população brasileira

Processo: 24/08228-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Mara Sanches Guaragna
Beneficiário:José Ronaldo Alves Troleze
Instituição Sede: Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fatores de risco   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fator de risco | genes HLA | genes não-HLA | População miscigenada | Síndrome nefrótica Corticossensível | Variantes de nucleotídeo único | Nefrologia Pediátrica

Resumo

A síndrome nefrótica (SN), caracterizada por proteinúria, edema, hipoalbuminemia e hiperlipidemia, é uma das doenças renais mais comuns na infância. Pode ser secundária a infecções, tumores, medicações, ou ainda a variantes genéticas. A SN primária consiste nos casos idiopáticos, que geralmente são classificados de acordo com a resposta ao tratamento com corticoesteroides, sendo que 10-20% não respondem ao tratamento e são classificados como corticorresistentes (SNCR). Os 80-90% restantes são classificados como corticossensíveis (SNCS). No entanto, na prática clínica existem cenários mais complexos, com pacientes que apresentam recidivas frequentes (SNCS, RF) ou pacientes que ficam dependentes dos corticoides (SNCD). Acredita-se que entre os pacientes CS haja o envolvimento do sistema imunológico, com papel das células T e B na patogênese da SNCS. Além destas causas não genéticas, avanços recentes da genômica e da biologia molecular vêm desvendando diversas variações de nucleotídeo único (SNVs) como fatores de risco associados à SNCS em genes dos loci HLA e não HLA. A contribuição de fatores genéticos para a prevalência e curso clínico dos casos com SNCS têm sido mais difíceis de se definir, provavelmente pelo padrão de herança mais complexo e pela expressão clínica variável que é caracterizada por recidiva e remissão. Diante dos achados em grupos étnicos e populacionais de amostras internacionais, o objetivo deste trabalho é investigar o papel de oito variantes de nucleotídeo único (SNVs), dois em genes HLA: rs1071630 (HLA-DQA1) e rs1063355 (HLA-DQB1) e seis em genes não-HLA rs412175 (NPHS1), rs7759971 (AHI1), rs10817678 (TNFSF15), rs55730955 (CD28), rs28862935 (BTC), rs2637678 (CALHM6), em relação ao risco de desenvolvimento de SNCS em uma casuística brasileira. A amostra de casos será de aproximadamente 200 crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade, com SNCS, SNCS, RF ou SNCD atendidos no ambulatório de glomerulopatias do Centro Integrado de Nefrologia da Unicamp e a amostra controle será composta por 1.992 indivíduos do banco populacional Brasileiro ABraOM. As análises de genotipagem serão realizadas com o sistema TaqMan® Genotyping e as análises de associação e estatísticas serão realizadas com linguagem R. As descobertas com relação a associação de variantes genéticas em diversas populações, especialmente em populações miscigenadas tais como a população Brasileira, são fundamentais para o avanço no conhecimento da arquitetura genética da SNCS, de forma a melhorar a compreensão da associação com a heterogeneidade clínica e molecular específicas de cada população.

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